Até junho deste ano, mais de 600 casos foram registrados, 25% a mais do que em 2018.
Por Priscila Guimarães
Uma preocupação atinge os moradores do DF: o número crescente a assustador de picadas de escorpião. De janeiro a junho deste ano, mais de 600 casos foram registrados pela Secretaria de Saúde, 25% a mais do que as 495 ocorrências no mesmo período de 2018. Isso significa que a cada sete horas, uma pessoa é vítima de picada na Capital Federal.
Apesar das épocas chuvosas serem as melhores para esse tipo de predador, eles se adaptam muito bem em qualquer época; o que justifica os acidentem e incidências no decorrer de todo ano. À população, cabe os cuidados com prevenção e identificação das condições que favoreceram o aparecimento desse animal.
De acordo com a Secretaria de Saúde, não houve óbito em 2018. No entanto, na última sexta-feira (28/06/2019), a morte de Christian Souza de Jesus, 4 anos, gerou grande repercussão sobre a situação no Distrito Federal. Apesar de ter sido prontamente medicado, ele não resistiu e faleceu por volta de 16h50 do mesmo dia.
No DF, a espécie mais comum é a amarela, seguido pelo escorpião de patas rajadas e o preto. O indicado para quem encontra o animal é acionar a Vigilância Ambiental, é responsável por promover ações de controle e prevenção no DF. O serviço pode ser acionado pela população por meio dos seguintes números: (61) 2017-1343 ou 160.
Em caso de picada:
Segundo especialistas, a orientação é lavar o local da picada com água corrente, sabão e, logo em seguida, procurar a emergência médica.
O tratamento depende dos sintomas que o paciente apresenta. Na maioria dos casos, o tratamento é voltado para controlar a dor, e as medicações utilizadas dependem da intensidade do incômodo.
Em alguns casos não há necessidade de administrar o antiveneno (o soro específico). Somente quando o paciente apresenta as manifestações sistêmicas – vômitos, suor pelo corpo, falta de ar ou aumento dos batimentos cardíacos – o antiveneno é indicado.
Como evitar escorpiões em casa:
– Não deixar roupas de cama em contato com o chão
– Colocar telas nas aberturas de ralos, pias ou tanques
– Fechar portas e janelas ao entardecer
– Vedar soleiras de portas e frestas em janelas
– Rebocar paredes e muros, para fechar vãos ou frestas
– Fechar bem o lixo
– Dedetizar para eliminar fontes de alimento do escorpião
– Remover folhagens, arbustos e trepadeiras das paredes externas e dos muros
Locais onde tem o soro antiescorpiônico:
Hospital Regional de Ceilândia;
Hospital Regional de Brazlândia;
Hospital Regional de Sobradinho;
Hospital Regional da Asa Norte;
Hospital Regional de Taguatinga;
Hospital Regional de Santa Maria;
Hospital Regional do Paranoá;
Hospital Regional de Samambaia;
Hospital Regional do Guará;
Hospital Regional de Planaltina;
Hospital Regional do Gama;
Hospital Materno Infantil de Brasília.
Com informações da Secretaria de Saúde.