Filosofando sobre liderança, franqueza e humildade

Caros amigos

“A bajulação é a moeda falsa que só circula por causa da vaidade humana”. (François La Rochefoucauld)

A liderança é circunstancial. Um líder pode ser necessário e ter desempenho excepcional em determinado momento e, no momento seguinte, ou na sequência das suas conquistas, perder toda ou grande parte da sua importância. 

A permanência do líder exige que, a cada conquista, ele evolua de acordo com os novos anseios e as novas necessidades dos seus liderados. Ou seja, a sua permanência está vinculada à sua capacidade de adaptar-se às novas circunstâncias.

Para isso, o líder precisa ter humildade para buscar entre os seus liderados aqueles que podem contribuir para que ele se transfome no “novo líder”, principalmente quando o tempo for fator preponderante para que esta evolução aconteça.

Winston Churchil é o exemplo mais eloquente desta realidade. Entrou para a história como o grande lider do Reino Unido durante a guerra. A arrogância e a vaidade de Churchil impediram-no de adaptar-se às circunstâncias do pós guerra e ele deixou de ser o líder necessário e perdeu o posto de Primeiro Ministro. 

A humildade verdadeira, sem falsidade, é, portanto, definitivamente, a qualidade do líder, a virtude que lhe permite evoluir e prolongar até o limite do possível a servidão aos seus liderados.

“A falsa modéstia é o último requinte da vaidade”. (Jean de la Bruyere)

Gen Paulo Chagas

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