Justiça do DF nega recurso e mantém condenação de Nenê Constantino por homicídio

Pena foi fixada em 12 anos. Empresário deve cumpri-la em prisão domiciliar por conta da idade avançada.

Por G1 DF

O empresário Nenê Constantino — Foto: TV Globo/Reprodução

O empresário Nenê Constantino — Foto: TV Globo/Reprodução

A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) negou recurso do empresário Nenê Constantino, de 86 anos, e manteve condenação contra o ex-proprietário da Gol Linhas Aéreaspor um homicídio e uma tentativa de homicídio.

A pena foi fixada em 12 anos de reclusão, mas o empresário deve cumpri-la em prisão domiciliar por conta da idade avançada. O G1tenta contato com a defesa de Nenê Constantino.

A condenação é referente ao assassinato de Tarcísio Gomes Ferreira, motorista de ônibus que trabalhava na Viação Planeta, à época também de propriedade do empresário. A identidade da vítima de tentativa de homicídio não foi divulgada.

Motivação

Segundo a denúncia, Constantino, o ex-vereador de Amaralina (GO) Vanderlei Batista, e João Alcides Miranda conspiraram para matar as vítimas. Eles teriam contratado um menor para executar o crime.

O motivo dos homicídios seria a ocupação, pelas vítimas, de um terreno de propriedade do empresário.

Nesta quinta-feira (18), o TJDFT também negou recursos de Vanderlei Batista, e João Alcides Miranda. O primeiro foi condenado a 13 anos de reclusão e o segundo, a 15. O trio já havia sido condenado em primeiro grau em novembro de 2017.

Na Justiça do Distrito Federal, também pesa contra Constantino uma outra condenação por homicídio. Em maio de 2017, ele foi sentenciado a 16 anos de reclusão pela morte do líder comunitário Márcio Leandro Brito.

Fonte: G1/DF

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