Grampos ilegais contra autoridades brasileiras podem dar fôlego à CPMI das Fake News

guilhermescalzilli.blogspot.com Os diálogos da Lava Jato divulgados até agora pelo Intercept são suficientes para anular a condenação de Lula. Provam, portanto, sua inocência.

Milhões de pessoas no Brasil são afetadas por ações de hackers todos os anos, o que nos coloca em posição de destaque (negativo, é claro!) no ranking de países mais impactados. E os prejuízos são incalculáveis. 

É fato que a democratização virtual tornou o mundo digital um terreno fértil para a prática das mais variadas modalidades de crime. O caso do grampo ilegal e criminoso contra o ministro da Justiça Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato vai abrir um amplo debate na sociedade (aliás, já abriu!) e também no Congresso Nacional.

Não tenho dúvida que a pauta estará entre as prioridades dos parlamentares na volta do recesso parlamentar, em agosto. Aliás, a CPMI das Fake News pode ter ganho o fôlego que precisava depois do escândalo dos grampos feito contra várias autoridades dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Um escândalo sem precedentes que mostra toda a fragilidade e insegurança do mundo digital, que ainda é um grande “buraco negro” para milhões de pessoas.

Apesar do jornalista Glen Greenwald, um dos fundadores do site The Intercept, se esconder atrás do pensamento democrático e conquistador de Voltaire “Posso não concordar com uma palavra do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo” e da liberdade de imprensa, ele na verdade é um cúmplice dos crimes que foram cometidos. E o objetivo todo mundo já sabe: desacreditar todo o trabalho da Lava Jato e  aliviar a “cana” do ex-presidente Lula. Se você tem alguma dúvida, é só se informar e saber quem está apoiando Greenwald e quem ajudou a intermediar todas as ações criminosas.

É preciso aperfeiçoar a legislação de combate às Fake News e criar, ou reforçar, em todo o país as delegacias contra crimes cibernéticos. A redes sociais e a Internet  não podem continuar sendo “terra de ninguém”. O Brasil precisa avançar.

*Luciano Lima é historiador, radialista e jornalista, colunista do SOS BRASILIA

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