‘Estelionatário do amor’ fez pelo menos 16 vítimas no DF, diz Polícia Civil

Ricardo Ferreira da Silva, de 41 anos, foi preso em Bertioga, SP, era conhecido como 'Estelionatário do Amor' — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ricardo Ferreira da Silva, de 41 anos, é suspeito de diversos golpes. Em um caso, ele extorquiu uma mulher com que mantinha relacionamento.

Por G1 DF

Ricardo Ferreira da Silva, de 41 anos, foi preso em Bertioga, SP, era conhecido como 'Estelionatário do Amor' — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ricardo Ferreira da Silva, de 41 anos, foi preso em Bertioga, SP, era conhecido como ‘Estelionatário do Amor’ — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil do Distrito Federal já registrou pelo menos 16 ocorrências contra Ricardo Ferreira da Silva, de 41 anos. Preso na semana passada em Bertioga, no litoral de São Paulo, ele é suspeito de cometer diversas fraudes em diferentes estados do país.

Além dos registros na capital, há pelo menos outras três ocorrências contra o suspeito em Caldas Novas, em Goiás. Ricardo está detido preventivamente, por ordem da 3ª Vara Criminal de Brasília.

Ao G1, o advogado dele, João Henrique Lippelt, disse que só vai se pronunciar quando tiver acesso às acusações.

Série de golpes

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito cometia golpes usando diferentes táticas, principalmente contra conhecidos e amigos. Em um dos casos, ele teria extorquido bens e dinheiro de uma mulher com quem mantinha relacionamento.

Segundo as apurações, o suspeito se aproximou da vítima pelas redes sociais e iniciou uma relação. Após ganhar a confiança das mulher, ele a extorquiu e chegou a ameaçá-la de morte para que o incluísse como sócio de uma empresa. Por conta do caso, ganhou o apelido de ‘estelionatário do amor”.

“Essa pessoa foi enganada de diversas formas. Ele chegou a levá-la em uma mansão falando que ia adquirir para ela. No final, tudo se tratava de um estelionato”, afirma o delegado Tiago de Oliveira, da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte).

Em outro golpe, Ricardo teria se apresentado como delegado da Polícia Federal para vender veículos que não pertenciam a ele. A Polícia Civil afirma que o suspeito comprava os automóveis usando um CNPJ falso. No entanto, não quitava a dívida e revendia os veículos a outras pessoas.

Já em Caldas Novas, o homem teria comprado uma padaria. No entanto, não pagou pelo estabelecimento e fugiu, levando máquinas da loja e sem quitar os salários de funcionários que trabalhavam no local.

Fonte: G1/DF

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