Herón Luiz: MAIS UMA GANGUE DE LADRÕES NO XILIDRÓ DE BRASÍLIA

HERON LUIZ/SOSPOLICIA

FOTOS DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br

    A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) auxiliada, pela sua Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais deflagrou, nessa quarta-feira, (04/09), a Operação Torch. Os policiais destruíram e prenderam, uma quadrilha de ladrões (FOTO) altamente armada, que arrombou e roubou emprego de arma de fogo. As prisões e apreensões ocorreram nos dias 27 e 29 de agosto último. Seis marginais, sendo três homens e três mulheres, já estão presas e recolhidas ao sistema prisional do DF. Uma delas foi presa em Gurupi/TO. Dois integrantes, Carlos Frederico Guimarães e Wender Pereira Coimbra Júnior, vulgo “Juninho”, ainda estão foragidos. O  líder da organização criminosa encontra-se preso preventivamente e recolhido no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luiz/MA, acusado também de outros arrombamentos praticados naquele Estado.

            Segundo o delegado Luís Fernando Cocito, responsável pelas investigações, “apurou-se que, na madrugada do dia 11 de agosto, os criminosos renderam o vigilante do Centro de Saúde nº 3 do Riacho Fundo para subtrair valores de um caixa eletrônico do Banco de Brasília com emprego de maçarico, porém sem sucesso. Os autores fugiram levando o revólver do vigilante após agredi-lo com socos, pontapés e coronhadas”. O policial deixou claro que, os meliantes eram suspeitos de participarem do  ataque ao caixa eletrônico da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ocorrido no dia 6 de junho na Asa Norte. O crime está sendo apurado pela Polícia Federal. Luís Fernando Cocito deixou claro que, “durante as ações, foram apreendidos maçaricos, luvas, ferramentas e outros apetrechos relacionados aos crimes, além de dois veículos de passeio. A apuração demonstrou que o ataque foi praticado por D.A.S.M., vulgo “Abu”, e pelo autor foragido W.P.C.J., o “Juninho”, que seguiram as instruções do líder R.C.M. sobre a utilização do maçarico”.

            O delegado contou mais, “Romário está preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, de onde comandou a empreitada por telefone. Ele também ensinou ao grupo como arrombar o caixa e forneceu os equipamentos. A investigação ainda demonstrou que Romário e Diego estavam permanentemente aliados às próprias companheiras (H.S. e L.A.S.), formando uma verdadeira organização criminosa voltada ao ataque a caixas eletrônicos com o emprego de maçarico”. O policial destacou em seguida, “Hérica é quem repassava as ordens do marido (líder preso da organização criminosa) e também realizava a transferência de valores para a aquisição de material de arrombamento. Já Luciana, a ponte entre o marido DIEGO e Romário. Ela não apenas sabia das empreitadas, como ajudava na preparação dos roubos, inclusive recebendo e guardando peças de maçarico”.

            O doutor Cocito explicou, “durante as investigações, Diego e Luciana foram flagrados recebendo peças de maçarico na Rodoviária Interestadual de Brasília. As peças, provenientes de Gurupi/TO, foram encaminhadas por outros dois integrantes da organização criminosa: C.F.G.F., vulgo Fred (foragido) e a mulher dele (H.M.F.A.) Segundo apurado, o casal dava apoio logístico ao grupo, adquirindo e encaminhando as peças para os ataques, conforme determinações de Romário”. O policial disse mais, “Diego, Luciana e Hérica foram presos em Samambaia no dia 27 de agosto. Na residência do casal, foram encontrados os maçaricos utilizados no ataque. Já Hélida foi presa em Gurupi no Tocantins no dia seguinte. Na ocasião da prisão de Diego, também foi detido o comparsa M.I.A., que já havia sido preso pela DRF/Corpatri em 2016. “Ele é acusado de outros ataques semelhantes a caixas eletrônicos. No carro de Manoel, foram encontradas ferramentas, luvas e fixadores plásticos idênticos aos utilizados no ataque ao Posto de Saúde Nº 3 do Riacho Fundo”.

            Apurou-se, posteriormente, que Manoel e o próprio filho (M.R.R.A.) também participaram do ataque ao caixa eletrônico ao posto de saúde do Riacho Fundo, na companhia de Diego e Wender e um terceiro homem ainda não identificado. Manoel e o filho Marcos foram presos no dia 29 de agosto quando deixavam o Centro de Progressão Penitenciária – CPP, no SIA. Todos os presos foram recolhidos à carceragem da PCDF, onde permanecem à disposição da Justiça. Segundo o artigo 157 do Código Penal Brasileiro, “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência (roubar) é crime. A pena é de 04 a 10 anos de cadeia e multa”. Xilindró neles, prá ficarem espertos.

            FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

COMPARTILHE AGORA:

Leia também