Junto com EBANX, chinesa AliExpress abre primeira loja no Brasil, em Curitiba

Em Curitiba, loja fica no Shopping Mueller e abre nesta sexta-feira (6). Foto: divulgação. por: Gazeta do Povo

por Mariana Ceccon – Gazeta do Povo

O maior varejista da China, o Alibaba – detentor do site AliExpress – abre nesta sexta-feira (6) sua primeira loja física no Brasil, no Shopping Mueller, em Curitiba. A plataforma é um e-commerce que revende desde acessórios, roupas e brinquedos, até ferramentas e itens para reforma de casas.

A nova loja no Mueller é um projeto piloto da marca, em parceria com a financeira curitibana EBANX, responsável por processar os pagamentos do AliExpress no Brasil, desde 2013. Além da marca pertencente ao Alibaba, a fintech também processa os pagamentos de outras 150 marcas chinesas, chegando, em 2018, a marca de 35 milhões de processamentos de compras em sites asiáticos parceiros.

Em Curitiba, loja fica no Shopping Mueller e abre nesta sexta-feira (6).| Foto: divulgação.

A intenção das duas empresas é manter um espaço físico temporário no shopping até o dia 5 de outubro. A ação está sendo encarada como uma forma de mostrar aos clientes que existe segurança e qualidade nas compras feitas na plataforma e que os produtos tecnológicos podem ser comercializados a preços competitivos.

“Hoje em dia, comprar um produto chinês deixou de ser sinônimo de falta de dinheiro. É, de fato, uma ótima opção para o consumidor. Pensando nisso, escolhemos o Shopping Mueller, que conta com um mix de lojas que atendem um público exigente, para desmistificar os produtos comercializados pelo AliExpress”, revela André Boaventura, sócio e diretor de marketing do EBANX.

Curitiba foi escolhida como sede da guide shop justamente pela proximidade geográfica com a sede da fintech paranaense.

Loja está no mesmo piso do cinema e ainda não foram reveladas imagens de como será. A inauguração é na tarde desta sexta-feira (6). Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo.

Como será?

Para dar uma amostra do que o público poderá encontrar no portal online do AliExpress, a marca montou uma grande vitrine, um painel de 32 metros de comprimento no piso L4. Um telão de LED, com 5 metros de comprimento e 2,5 metros de altura, mostrará alguns dos produtos de tecnologia comercializados no site. A parede também terá oito nichos interativos, com monitores touchscreen, nos quais o consumidor poderá visualizar e obter mais informações sobre os itens.

Fechando a loja, outros dois nichos com produtos físicos completam o espaço. Neles os compradores também terão à sua disposição as versões físicas de alguns produtos, como celulares chineses, fones de ouvido e até mesmo drones.

Para realizar compras, os visitantes deverão usar as câmeras de seus celulares para escanear um QR Code – códigos bidimensionais -, específicos de cada produto. Após a leitura do código, o comprador é redirecionado em seu celular para o portal online do AliExpress, onde finalizará a compra e terá acesso as informações sobre a entrega.

“Assim como o EBANX, almejamos inovar e diferenciar ainda mais a experiência de compra no AliExpress, permitindo que nossos consumidores explorem as marcas e produtos disponíveis na plataforma”, afirma Kang Huang, líder regional da marca no Brasil.

Espanha

De acordo com a assessoria de imprensa da EBANX, a intenção da loja em Curitiba é criar uma experiência de consumo diferente. Esta é a segunda loja física aberta pela marca chinesa no mundo.

No final de agosto, o Alibaba abriu uma unidade física em Arroyomolinos, que fica a 30 quilômetros ao sudeste de Madri, na Espanha, uma loja considerada pelos executivos chineses como um “portal do mundo online e o offline”.

No final de agosto, o Alibaba abriu uma unidade física em Arroyomolinos, que fica a 30 quilômetros ao sudeste de Madri, na Espanha, uma loja considerada pelos executivos chineses como um “portal do mundo online e o offline.

A Espanha foi escolhida por ser a região que detém o maior volume de vendas no sudeste Europeu, só superado em nível mundial por China, Estados Unidos e Rússia. O Brasil aparece na quinta posição como os maiores consumidores dos produtos comercializados site.

De acordo com um levantamento feito pela EBANX, o ticket médio gasto por brasileiros em vendedores chineses aumentou, de R$ 45 em 2013, para R$ 100 em 2019.

Fonte: Gazeta do Povo

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