Na Praia Social recebe alunos da rede pública

Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

O grupo conheceu a exposição de animais empalhados

EMANUELLE COELHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA*

Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

Cerca de 800 estudantes de escolas públicas do Distrito Federal conheceram nesta quinta-feira (5/9) a estrutura do projeto cultural Na Praia, localizado no Setor de Hotéis de Turismo Norte, ao lado da Concha Acústica, às margens do Lago Paranoá.

A ideia da visita veio da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, que elaborou o projeto Na Praia Social, em parceria com a produtora de eventos R2 e com a Secretaria de Educação do Distrito Federal.

O objetivo é oferecer aos estudantes da rede pública de ensino a oportunidade de conhecer todas as instalações do evento, tais como o museu itinerante Bio Na Rua, da Universidade de Brasília (UnB), que oferece ao público um grande acervo de animais empalhados.

O Na Praia é um evento particular que tem duração de três meses. Na sua quinta edição na Capital Federal, esse ano a estrutura homenageia a cultura mexicana. As diversas atrações (shows nacionais, teatro, dança, gastronomia, esportes ao ar livre e exposições culturais, entre outros) começaram em junho e terminam no próximo domingo (8/9).

Mayara percorreu na tarde desta quinta-feira todas as instalações do projeto. “Entendo que toda comunidade tem o direito ao lazer, que já é uma garantia constitucional. Nosso papel enquanto governo é oferecer esse acesso à população, disse.

A estudante Giovana Silva, do Centro Educacional 1 do Itapoã,  diz ter gostado da oportunidade. “Muito interessante tudo aqui. Conheci muitas coisas. Nuca tinha visto um bicho empalhado, gostei muito. Tudo para mim é novo, inclusive o Lago Paranoá. Moro há pouco tempo em Brasília e ainda não o conhecia”, declarou Giovana, que tem 12 anos.

Segundo Mayara Noronha, a ideia para o próximo ano é fazer uma parceria com produtores de eventos para fazer um dia de atração exclusiva para os idosos. “Neste ano o foco foram as crianças entre 6 a 12 anos. A intenção é estimulá-las e mostrar que o futuro são sonhos, mas que é preciso estudar, e que por meio do estudo ela [a criança] irá conseguir trabalhar e frequentar esse tipo de evento. Queremos incentivar, quem sabe, grandes futuros produtores”, disse a primeira-dama.

Para o diretor de Sustentabilidade do Na Praia, Francisco Nilson Moreira, essa oportunidade pode despertar nas crianças o sentido de responsabilidade socioambiental. Além disso, segundo ele, a ideia é que elas tenham a chance de conhecer o parque temático, ver o lago Paranoá e ter a sensação de estar na “praia” do cerrado.

Desde 2015, mais de nove mil crianças, idosos e pessoas com deficiência já conheceram o espaço devido ao projeto Na Praia Social.

* Com informações da Secretaria de Educação

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