Por Lino Tavares
Athletico PR bate Inter por 2 a 1 e confirma primeira conquista da Copa do Brasil Athletico PR bate Inter por 2 a 1 e confirma primeira conquista da Copa do Brasil Declaro a quem interessar possa que a semelhança entre a forma como o Athletico Paranaense conquistou a Copa do Brasil nesta quarta-feira diante do Internacional, no Beira-Rio, e aquilo que falei no meu comentário preliminar a essa decisão é mera coincidência.
O técnico do Furacão, Tiago Nunes, que logicamente não leu o meu comentário, comandou seu time usando a inteligência que Deus lhe deu e, com uma equipe tecnicamente inferior à do Internacional, fez prevalecer sua maior visão tática em relação ao colega Odair Hellman, que mais uma vez escancarou suas limitações em momentos de grandes decisões como essa. Athletico PR bate Inter por 2 a 1 e confirma primeira conquista da Copa do Brasil Athletico PR bate Inter por 2 a 1 e confirma primeira conquista da Copa do Brasil Declaro a quem interessar possa que a semelhança entre a forma como o Athletico Paranaense conquistou a Copa do Brasil nesta quarta-feira diante do Internacional, no Beira-Rio, e aquilo que falei no meu comentário preliminar a essa decisão é mera coincidência.
“Se quiser colocar em pânico o Beira-Rio, calar a torcida colorada desde os primeiros minutos de jogo e desestabilizar emocionalmente o poderoso adversário, o esquadrão comandado por Tiago Nunes terá que se revelar agressivo, ocupando espaços no ataque e indo em busca do primeiro gol da partida, o que imporia ao time mandante a difícil missão de ter que marcar no mínimo dois gols para levar a decisão para os pênaltis, ou três para conquistar o título no tempo normal”. Não foi exatamente isso que o time do Athletico PR fez ? Cozinhou o Inter em banho maria, permitindo-lhe um predomínio infrutífero e, quando o time colorado pensou que ele estava no jogo só para se defender, surpreendeu o dono da casa atacando em massa e abrindo o placar. Depois de saltar à frente no placar, abrindo dois gols de vantagem, aí sim o Furacão se reforçou defensivamente, de tal sorte que até permitiu ao Inter chegar ao gol de empate, mas garantindo a vantagem trazida de Curitiba até o final do primeiro tempo. Observei também, no referido comentário, que caso conseguisse o gol de empate o Inter não deveria “ir com muita sede ao pote”, tentando de maneira afoita chegar ao segundo gol, que lhe proporcionaria a chance de decidir o título na cobrança de pênaltis. Mas o técnico Odair Hellman não pensou assim. Voltou para o segundo tempo disposto a desempatar o jogo a qualquer custo, algo que Tiago Nunes percebeu, mandando seu time ocupar as brechas deixadas pelo adversário em sua volúpia essencialmente ofensiva. Com essa postura tática, o jovem treinador atleticano não só conseguiu equilibrar as ações durante todo o segundo tempo, até com um certo predomínio, como também levou seus comandados a alcançarem o gol da vitória, já nos descontou, que caiu como uma bomba atômica na cabeça dos 50 mil colorados que lotaram o Beira-Rio.
Resumo da ópera: ficou mais do que claro nesse novo revés que o time titular do Internacional caiu muito de produção e vem jogando mal desde aquele 2 a 0 que sofreu diante do Flamengo no Rio. que lhe custou a eliminação da Libertadores, no jogo de volta em Porto Alegre. O Inter que avançou no Brasileirão nas duas últimas rodadas, chegando ao G-4, não é esse que repetiu na Copa do Brasil o fracasso da Libertadores. A equipe colorada bem sucedido ao final do segundo turno do campeonato brasileiro é a que conhecemos como time reserva, o único aliás que deu ao Internacional duas vitórias fora de casa nessa primeira etapa do certame nacional. Não acho que a direção colorada deva fazer terra arrasada no elenco do Beira-Rio, em função de mais essa decepção que tanto machucou sua entusiástica e ora sofrida massa torcedora. De braços cruzados, entretanto, o Inter não pode ficar. Creio que a troca de treinador seria uma medida interessante no sentido de introduzir no elenco algo novo e motivador, capaz de conduzir esse qualificado grupo de jogadores a um padrão de rendimento consentâneo com a procedente ambição de sua torcida, que outra não poderia ser senão a conquista de títulos relevantes.
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