Funcionários cruzaram os braços na manhã desta quinta-feira (10); categoria reivindica supostas demissões. G1 aguarda posicionamento do GDF.
Cerca de 5 mil garis que prestam serviço ao Distrito Federal cruzaram os braços na manhã desta quinta-feira (10). A categoria cobra um posicionamento do governo sobre supostas demissões de funcionários. Com a paralisação, o serviço de limpeza urbana foi suspenso nas regiões por tempo indeterminado.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana (Sindlurb), cerca de 1,5 mil funcionários foram demitidos recentemente. A categoria, portanto, decidiu suspender as atividades para cobrar explicações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que administra o trabalho.
“Não iremos aceitar essa situação, diante dos fatos, exigimos um posicionamento do SLU e das empresas para que essa situação seja revertida”, disse José Claudio de Oliveira, presidente do sindicato. “Só assim os trabalhos voltarão ao normal”.
Procurado pelo G1, o SLU informou em nota que está avaliando a situação “para tomar as medidas necessárias”.
Ao todo, o DF possui 28 distritos de limpeza e, segundo representantes da categoria, “houve uma redução de 50% do quadro de funcionários”.
A reportagem procurou as três empresas contratadas pelo GDF para prestar o serviço. A direção da Sustentare Saneamento afirmou que não iria se posicionar sobre o caso. O G1 tenta contato com representantes da Valor Ambiental e Consita.
Trabalhos interrompidos
Com a paralisação, os garis suspenderam os serviços de coleta de lixo em casas e comércios do DF na manhã desta quinta-feira (10).
Além disso, os funcionários deixaram de realizar serviços como o de varrição e lavagem das pistas, pintura de meios-fios e parte da coleta seletiva.
Fonte: G1 DF