Operação “Conto do Vigário” investiga fraudes em contrato de R$ 5,9 milhões na Secretaria da Criança do DF

Fachada da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude (Secriança) do DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Polícia Civil cumpriu 15 mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (22). Alvos são empresários e servidores públicos.

Por Marília Marques, G1 DF

2ª fase da operação Conto do Vigário cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços no DF — Foto: PCDF/Divulgação

2ª fase da operação Conto do Vigário cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços no DF — Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil cumpriu 15 mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (22), durante uma operação que investiga supostas fraudes em contratos e convênios firmados na Secretaria da Criança do Distrito Federal. Há suspeita de estelionato, associação criminosa e peculato.

Segundo a investigação, seis acordos totalizam R$ 5,9 milhões e envolvem os institutos Brasília para o Bem-Estar do Servidor Público (Ibesp) e Terra Utópica. O G1 aguardava um posicionamento da pasta e das instituições até a publicação desta reportagem.

Os contratos assinados entre 2014 e 2018 eram para fazer concursos de redação, previam contação de histórias e distribuição de livros e revistas para alunos do ensino público. No entanto, não há comprovação de que os serviços foram de fato prestados.

Os mandados foram cumpridos em endereços ligados a empresários e servidores do governo do DF e da Câmara Legislativa (CLDF). Esta é a segunda fase da operação Conto do Vigário. Ninguém foi preso.

Fachada da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude (Secriança) do DF  — Foto: TV Globo/Reprodução

Fachada da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude (Secriança) do DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Verba pública

Segundo a Polícia Civil, os indícios colhidos até o momento apontam que a parceria entre o GDF e os institutos citados teriam sido firmadas “para atender a interesses de um grupo e lesar o erário por meio da apropriação de verbas públicas”.

PCDF durante 2ª fase da operação Conto do Vigário, no DF — Foto: PCDF/Divulgação

PCDF durante 2ª fase da operação Conto do Vigário, no DF — Foto: PCDF/Divulgação

Os recursos investidos nos contratos vieram de emendas parlamentares, segundo a investigação. Até o momento, a polícia não tem estimativa do valor total do prejuízo aos cofres públicos.

Fonte: G1/DF

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