Um absurdo uma cidade de quase 100 mil habitantes, satélite de Brasília, Capital da República, ter o nome de uma pessoa que não tem nada a ver com ela, um ilustre (?) desconhecido
Por Wilon Wander Lopes*
Já disse aqui e em outras plataformas: já passou da hora de se mudar o nome da nossa cidade. Quem é Vicente Pires? Um amigo da Coroa Portuguesa que ganhou terras por aqui e, por displicência de um burocrata do GDF, acabou ganhando o nome da nossa cidade, já que por aqui, e dizem até que não pelas terras dele, passa o córrego Vicente Pires.
Que se faça uma pesquisa de opinião pública para que os próprios moradores possam escolher o nome de sua cidade. Por mim, já que tiraram os nomes que se seguem ao nome Colônia (Colônia Agrícola Samambaia, Colônia Agrícola Vicente Pires etc), seria Colônia, o que restou diz respeito à nossa história (todas foram colônias, unidas em uma RA) e um nome neutro. Mas é apenas uma sugestão.
A ideia é mudar o nome, neste período em que se cuida da regularização das terras e até da mudança da entrada da cidade) para outro mais adequado à história de nossa cidade: outras sugestões podem ser JK, Niemeyer, qualquer outro nome, menos Vicente Pires – que, além de não ser brasileiro, não diz nada para quem mora aqui e até atrapalha quem nasceu aqui – é vicentepirense ou vicentepireano? Como se vê, horríveis os dois…
É hora de mudar!!!
* Wílon Wander Lopes, advogado, jornalista e escritor, Presidente da
Academia de Letras, Música e Artes de Vicente Pires
Resposta do internauta:
Esclarecendo essa estranha situação, o internauta Roy explica que, “ao ser criada na década de 80, a Colônia Agrícola Vicente Pires foi assim batizada pela fundação Zoobotânica de Brasília devido ao nome do córrego da região, e não ao nome da fazenda onde efetivamente se encontra o atual Setor Habitacional Vicente Pires.
Quem foi Vicente Pires da Mota
Nascimento: 01 de setembro de 1799
São Paulo: Morte 30 de outubro de 1882 (83 anos)
Nacionalidade: brasileira / Ocupação: sacerdote
Vicente Pires da Mota (São Paulo, 1 de setembro de 1799 — São Paulo, 30 de outubro de 1882) foi um sacerdote católico, jurista, professor e político brasileiro.
Foi ordenado sacerdote em 1821. Bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1833, onde foi mais tarde diretor. Juiz de paz de Santa Ifigênia, na mesma cidade.
Foi vice-presidente da província de São Paulo cinco vezes, presidente da província de Pernambuco, de 26 de abril a 17 de junho de 1848, presidente da província de São Paulo de 16 de outubro de 1848 a 27 de agosto de 1851, presidente da província do Ceará, de 20 de fevereiro de 1854 a 13 de outubro de 1855, presidente da província do Paraná, de 1 de março a 26 de setembro de 1856, presidente da província de Minas Gerais, de 1860 a 1861, presidente da província de Santa Catarina, nomeado por Carta Imperial de 4 de novembro de 1861, de 17 de novembro de 1861 a 25 de setembro de 1862, quando passou o cargo para o primeiro vice-presidente, João Francisco de Sousa Coutinho, que completou o cargo interinamente até 26 de dezembro de 1862.
Veja as fotos da cidade de “Vicente Pires”