Professor da UFMG é preso suspeito de agredir a ex-mulher em BH

reprodução / Facebook

Jovem de 29 anos denuncia que foi atingida com uma cabeçada no nariz; homem de 48 anos diz que caiu sobre a mulher durante uma discussão

Natália disse que foi atingida no nariz pelo ex

Natália disse que foi atingida no nariz pelo ex

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Um professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) foi preso suspeito de agredir a ex-mulher no bairro Engenho Nogueira, na região da Pampulha, em Belo Horizonte.

Natália Kamura Bello, de 29 anos, denunciou que foi atingida com uma cabeçada no nariz por Márcio Mário Vieira, de 48 anos.

De acordo com o boletim de ocorrência, o casal estava se separando e Natália queria que o homem deixasse o apartamento onde viviam juntos. A mulher relatou que foi até o imóvel no domingo (26) para pedir a saída do companheiro. 

Neste momento, o homem professor da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG teria começado a ofender a jovem, tomado o celular dela e ameaçado a jogar o aparelho pela janela. Durante o briga, Vieira ainda teria atingido o nariz da Natália com uma cabeçada.

Em conversa com o R7, a suposta vítima diz que terminou o relacionamento por estar sendo traída.

— Eu descobri mentiras e histórias mal contadas. Eu perguntava e ele negava. Até que eu descobri a suposta moça que teria enviado o cartão para ele.PublicidadeFechar anúncio

O suspeito alegou à polícia que a jovem entrou no apartamento dele repentinamente e já o ofendendo. O homem se defendeu dizendo que pegou o celular de Natália para tentar impedí-la de arremessar as roupas dele pela janela. 

Vieira afirmou, ainda, que cercou seu guarda-roupas e, neste momento, teria se desequilibrado e atingido o nariz da suposta vítima.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi preso em flagrante por lesão corporal e foi solicitada uma medida protetiva para Natália. Vieira foi encaminhado para o sistema prisional e, segundo o Fórum Lafayette, o homem deve passar por uma audiência de custódia nesta terça-feira (28). A reportagem não localizou a defesa do suspeito.

Em nota, a Escola de Educação Física da UFMG declarou que está acompanhando o caso e analisando as medidas cabíveis por parte da instituição, já que o fato aconteceu “no âmbito da vida privado”.

O comunicado ressalta, ainda, que a faculdade “não compactua com nenhum tipo de opressão, de violência ou de segregação onde quer que ocorra, dentro ou fora da universidade”.

Fonte: R7

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