Heron Luiz: MÁFIA HOSPITALAR NA MIRA DA POLÍCIA DE BRASÍLIA

FOTO DO SITE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF): www.pcdf.df.gov.br

HERON LUIZ/SOS POLICIA

                A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) (FOTO), por meio da Divisão Especial de Repressão à Corrupção (DECOR/CECOR), deflagrou na manhã dessa quarta-feira, (11/12), a “Operação Decepticons”. A ação cumpriu 27 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, nos estados de São Paulo e Goiás. As diligências realizadas hoje contaram com o apoio das Polícias Civis do Estado de São Paulo e de Goiá e resultaram no cumprimento de 11 mandados em: Goiás, Goiânia, Aparecida, Morrinhos e Planaltina de Goiás. 14 mandados no Estado de São Paulo, Capital, Sandro André e Orlândia, dois no Distrito Federal, no Jardim Botânico e no SAANn.

            Segundo o coordenador da Cecor, delegado Leonardo de Castro, as investigações foram iniciadas há oito meses para apurar atividades de e dois grandes grupos empresariais com atuações no segmento de gestão e fornecimento de gêneros alimentícios a hospitais públicos, presídios e restaurantes comunitários em vários estados. Ele contou, “Os indícios apontam que esses grupos agiam há algum tempo para burlar o caráter competitivo das concorrências públicas e garantir que alguma delas fosse vencedora no processo licitatório”.

            De acordo com as investigações, que empresas vinculadas aos grupos utilizaram, em uma licitação do DF, robôs softwares, para lances automáticos em pregões eletrônicos DF, tecnologias não permitidas. O nome da operação  Decepticons faz alusão, ao uso dessas tecnologias, softwares proibidos e conhecidos como robôs. O delegado Wenderson Teles, da Decor/Cecor, enfatizou que as buscas realizadas nos endereços dos alvos visam obter provas para subsidiar as investigações, que contaram o apoio da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social do MPDFT. “Essa associação criminosa ainda é suspeitao de outras condutas que frustram o caráter competitivo das licitações, bem como outros delitos contra a administração pública dentro e fora do DF”, explica o delegado.

            Verificou-se que os lances eram enviados em menos de três segundos, possibilitando às suspeitas de que o processo licitatório foi possivelmente fraudado pelas respectivas empresas com o uso de robôs. “Agora a perícia técnica da PCDF irá identificar os softwares instalados nas máquinas das empresas investigada para a comprovação por meio do laudo pericial”, destaca o delegado Ricardo Uchôa, da Decor/Cecor. Os envolvidos responderão pelos crimes de fraude ao caráter competitivo de licitações, corrupção ativa e passiva e organização criminosa, além dos delitos relacionados às falsidades documentais.

     FONTE DAS INFORMAÇÕES: www.pcdf.df.gov.br

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