Motorista de aplicativo é suspeito de se masturbar na frente de passageira no DF; Polícia Civil investiga

Mulher sofre importunação sexual de motorista de aplicativo. Foto: G1/DF

Vítima, de 23 anos, iniciou viagem no SAAN com destino ao Itapoã. Caso foi registrado como importunação sexual.

Por G1 DF e TV Globo

Rua no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN), em Brasília, onde vítima de importunação sexual solicitou transporte — Foto: TV Globo/Reprodução

Rua no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN), em Brasília, onde vítima de importunação sexual solicitou transporte — Foto: TV Globo/Reprodução

Uma jovem de 23 anos registrou denúncia de importunação sexual contra um motorista de aplicativo, no Distrito Federal. Segundo a vítima, o homem se masturbou enquanto pedia que ela olhasse para ele.

  • “Ele queria que eu ficasse olhando pra ele e ele ficasse me olhando, pra ele se masturbar”, conta a vítima.

O caso ocorreu na quarta-feira (26). A reportagem tentou falar com o motorista, mas ele não atendeu as ligações. A empresa do aplicativo usada pela vítima, inDriver, afirmou que o motorista foi afastado do serviço (veja mais abaixo)

A Polícia Civil investiga o caso como crime de importunação sexual que, por lei, é caracterizado como a prática de ato libidinoso contra alguém sem a sua anuência “com o objetivo de satisfazer a própria lascívia [desejo] ou a de terceiro”. A pena é prisão de 1 a 5 anos.

A corrida

Mulher sofre importunação sexual de motorista de aplicativo

Mulher sofre importunação sexual de motorista de aplicativo

A jovem contou à reportagem que, por volta das 5h30 da última quarta-feira, ela solicitou o serviço de transporte pelo aplicativo no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN), onde trabalha como atendente em um bar. Ela dividiu a viagem com uma amiga.

Segundo a vítima, o homem começou o abuso após a amiga ser deixada em casa, na região do Varjão. No caminho até o Itapoã, onde a jovem mora, ele a abordou.

“Eu comecei a ficar morrendo de medo pela situação, porque acontece muito feminicídio, estupro. Fiquei com medo dele desviar o trajeto ou parar o carro e tentar fazer algo.”

O caso foi registrado na 6ª Delegacia de Polícia, do Paranoá.

O que diz a empresa de aplicativo

Fachada da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) do Distrito Federal, onde foi registrada ocorrência de sequestro-relâmpago — Foto: TV Globo/Reprodução

Fachada da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) do Distrito Federal, onde foi registrada ocorrência de sequestro-relâmpago — Foto: TV Globo/Reprodução

A empresa do aplicativo usada pela vítima, a inDriver, manou a seguinte nota:

“A inDriver está tomando as medidas cabíveis quanto a este caso, tendo de antemão o motorista sendo totalmente bloqueado de nossa plataforma.

A empresa lamenta o ocorrido e reitera seu total repúdio a situações como esta. Qualquer tipo de assédio , intolerância ou preconceito não fazem parte das diretrizes da inDriver . Lembramos que todo motorista cadastrado em nossa plataforma passa por verificação de documentos e antecedentes criminais, e ainda assim algo desse porte de gravidade chegou a acontecer .

O aplicativo está à disposição da passageira e também da Polícia para ajudar na investigação com qualquer informação necessária.”

Fonte: G1/DF

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