Rapaz foi preso em flagrante pela Polícia Civil neste sábado (29). Com ele, havia bombas, máscaras e facas. Investigadores encontraram também livros com incitação ao ódio, além dinheiro em espécie.
Por G1 DF e TV Globo
Polícia encontrou na casa do suspeito de planejar ataque, bombas, máscaras e facas. Investigadores encontraram também livros com incitação ao ódio, além dinheiro em espécie — Foto: Polícia Civil/Divulgação
A Justiça do Distrito Federal decidiu, neste domingo (1°), manter preso – por tempo indeterminado – o jovem, de 19 anos, que teria ameaçado “fazer um massacre” em um show de funk no Setor Comercial Sul no último sábado (29).
O suspeito foi preso em flagrante pela Polícia Civil no dia em que cometeria o crime. Com ele, havia bombas, máscaras e facas. Na residência dele, os investigadores encontraram livros com incitação ao ódio, além de dinheiro em espécie. Já na delegacia, o homem negou as acusações.
A determinação de transformar a prisão em preventiva foi dada pela juíza Verônica Torres Suaiden. Durante a audiência de custódia, a magistrada afirmou que o fato do jovem não ter antecedentes criminais não assegura que ele possa responder pelo crime em liberdade.
” A tese de primariedade por si só não é suficiente para afastar a necessidade da decretação da prisão preventiva. Não bastam para afastar a custódia cautelar, quando evidenciada a gravidade concreta da conduta imputada. Demando medida efetiva para garantia da ordem pública.”
Aviso de possível ataque
Operação prende homem com explosivo caseiro no Lago Norte
Segundo a Polícia Civil, um site de perguntas respostas, enviou na sexta-feira, um alerta do possível ataque. Na página virtual, o jovem havia postado “que faria um massacre histórico em um show de rap e funk com adolescentes”, afirmou a corporação.
A partir do aviso a polícia iniciou as investigações e deflagrou a operação que prendeu o jovem. Durante as buscas, os agentes apreenderam 5 quilos de nitrato de amônia e 1 quilo de nitrato de potássio, que segundo os investigadores poderiam ser usados para produção de materiais explosivos.
De acordo com o delegado-chefe da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), Giancarlos Zuliani Júnior, “o material era suficiente para derrubar uma casa”.
Fonte: G1/DF