TCB – TRANSPORTE ESCOLAR

SERÁ QUE AGORA FUNCIONA?

Por Getúlio Romão Campos*

Todos que me conhecem sabe que meu pai José Romão Filho, veio para Brasília por convite José Gonçalves Coelho, pai de José Maria Gonçalves Coelho, que foi um dos administradores de Taguatinga e presidente da Associação Comercial e Industrial de Taguatinga, ACIT para montar uma empresa de ônibus na capital.

 O projeto empreendedor concretizou-se em 19 de dezembro de 1960, quando foi criada a Viação Nossa Senhora Aparecida Ltda., conforme contrato registrado na Junta Comercial de Brasília. Além do meu pai e de José Gonçalves Coelho, tinha como sócios Lívio Gonçalves Coelho e Diógenes Gonçalves Coelho. O específico coletivo que trouxe nossa mudança passou a fazer a linha da recém-criada cidade de Sobradinho para o Plano Piloto.

Mal começou a operar, naquela época em estrada de terra com péssimas condições de tráfego e o governo criou a TCB fundada em 8 de maio de 1961 e iniciando as operações em 1º de junho daquele ano, a TCB foi a primeira empresa de transportes coletivos criada em Brasília.

Na década de 70 viveu seu apogeu, considerada modelo nacional, sendo pioneira na implantação de transmissão automática em ônibus. Hoje a TCB hoje tem 32 ônibus cadastrados na Transporte Urbano do Distrito Federal – DFTRANS e 180 funcionários. Está no ostracismo.

Minha sugestão é colocar a TCB para gerenciar o transporte escolar no DF, pois este transporte custa milhões de reais anualmente, fruto de diversas licitações, rotas diferentes. Juntando as duas frotas, já que a Secretaria da Educação tem 141 ônibus escolares adquiridos através do Programa Caminho da Escola – FNDE que atendem alunos da rede pública de ensino matriculados nas escolas de educação integral/Centro de Ensino Especial e Escola Parque.

Uma vez formado a empresa, o governador Ibaneis Rocha, teria uma oportunidade única de fazer da capital o modelo do transporte escolar no pais, trocando estes ônibus velhos, mal cuidados por uma frota de ônibus escolar de verdade, padrão americano. Nos fizemos a lei da faixa de pedestre pegar, fomos o primeiro estado, cuja população e motoristas respeitam a faixa.

O governo federal, via Ministério da Educação deveria fazer uma licitação para que as montadoras apresentassem um PADRÃO BRASILEIRO de ônibus escolar com obrigatoriedade da compra do padrão com preço definido, padrão para ônibus de 20,30,40 lugares. Iguais em todo o pais.

Podemos ter em pouco tempo uma frota modelo de ônibus escolar.

*Getúlio Romão Campos é fotografo e colunista especial do site SOS BRASILIA

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