Covid-19: manifestantes protestam em frente ao Palácio do Buriti contra lockdown no DF

Por: Redação SOS

Manifestantes organizaram um protesto em frente ao Palácio do Buriti, na manhã desta segunda-feira (1º), para pedir a suspensão da medida que determinou o fechamento de lojas, academias, bares e restaurantes no Distrito Federal

Redação SOS Brasília

O decreto foi imposto pelo governo local para conter a pandemia do novo coronavírus. O grupo se reuniu no Eixo Monumental, por volta das 9h. Até as 11h30, o trânsito estava completamente bloqueado na via N2, próximo Estádio Nacional Mané Garrincha, no sentido Torre de TV. Com equipamentos de som, os manifestantes diziam palavras de ordem e seguravam faixas palavras com dizeres como “Queremos trabalhar”. No protesto, entretanto, havia pontos de aglomeração e alguns participantes estavam sem máscara de proteção facial. O item é obrigatório na capital.

Manifestantes protestam em frente ao Palácio do Buriti contra medidas de restrições no DF

Manifestantes protestam em frente ao Palácio do Buriti contra medidas de restrições no DF

A manifestação é acompanhada por dezenas de policiais militares, a pé e acompanhados da cavalaria da corporação. Até a última atualização dessa reportagem, o ato seguia pacífico, sem registos de ocorrências. A PM informou que não divulga estimativa de público. No domingo (28), quando as medidas de restrições entraram em vigor, manifestantes também realizaram um protesto em Brasília, dessa vez, em frente à casa do governador Ibaneis Rocha (MDB).

O grupo fez uma carreata no Lago Sul e seguiu, a pé, até a residência do governador, na mesma região. O ato durou cerca de uma hora. Depois disso, o ato seguiu em carreata pelas ruas centrais de Brasília e terminou pouco depois das 15h.

Segundo o GDF, as medidas foram tomadas a partir do risco de lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) que atendem pacientes com o novo coronavírus. Nesta segunda-feira (1º), a rede pública de Saúde registrava 90,04% de ocupação. Em hospitais particulares, a taxa era de 87,56%.

O que pode funcionar no DF

 

  • Supermercados;
  • Hortifrutigranjeiros;
  • Minimercados;
  • Mercearias, padarias e lojas de panificados;
  • Açougues e peixarias;
  • Postos de combustíveis;
  • Comércio de produtos farmacêuticos;
  • Hospitais, clínicas e consultórios médicos, de fisioterapia e pilates, odontológicos,
  • Laboratórios e farmacêuticas;
  • Clínicas veterinárias;
  • Comércio atacadista;
  • Petshops, lojas de medicamentos veterinários ou produtos saneantes domissanitários;
  • Funerárias e serviços relacionados;
  • Lojas de conveniência e minimercados em postos de combustíveis exclusivamente
  • para a venda de produtos;
  • Serviços de fornecimento de energia, água, esgoto, telefonia e coleta de lixo;
  • Toda a cadeia do segmento de construção civil;
  • Cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião,
  • Toda a cadeia do segmento de veículos automotores;
  • Agências bancárias, lotéricas, correspondentes bancários, call centers bancários e
  • postos de atendimentos de transportes públicos;
  • Bancas de jornal e revistas;
  • Centros de distribuição de alimentos e bebidas;
  • Empresas de manutenção de equipamentos médicos e hospitalares;
  • Escritórios e profissionais autônomos
  • Lavanderias, exclusivamente no sistema de entrega em domicílio;
  • Cartórios, serviços notariais e de registro;
  • Hotéis, mantendo fechadas as áreas comuns;
  • Óticas;
  • Papelarias;
  • Zoológico, parques ecológicos, recreativos, urbanos, vivenciais e afins;
  • Órgãos Públicos do Distrito Federal que prestem atendimento à população;
  • Atividades industriais, sendo vedado o atendimento ao público;
  • Atividades administrativas do Sistema S;
  • Cursos de Formação de policiais e bombeiros.

O que fecha no DF

 

  • Eventos, de qualquer natureza, que exijam licença do Poder Público;
  • Atividades coletivas de cinema, teatro e museus;
  • Atividades educacionais presenciais em todas as creches, escolas, universidades e faculdades, das redes de ensino pública e privada;
  • Academias de esporte de todas as modalidades;
  • Clubes recreativos, inclusive a área de marinas;
  • Utilização de áreas comuns de condomínios residenciais;
  • Boates e casas noturnas;
  • Atendimento ao público em shoppings centers, feiras populares e clubes recreativos (nos shoppings centers ficam autorizados o funcionamento de laboratórios, clínicas de saúde e farmácias e o serviço de delivery. Nas feiras livres e permanentes fica autorizada a comercialização de gêneros alimentícios, vedado qualquer tipo de consumo no local);
  • Estabelecimentos comerciais, de qualquer natureza, inclusive bares, restaurantes e afins;
  • Salões de beleza, barbearias, esmalterias e centros estéticos;
  • Quiosques, foodtrucks e trailers de venda de refeições;
  • Comércio ambulante em geral.
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