DENÚNCIA: POLÍCIA PRECISA AGIR NO METRÔ DE BRASÍLIA

Por Renato Riella*


O Metrô de Brasília precisa ser privatizado urgentemente. Se possível, com a demissão de todos os trabalhadores.
Se não bastasse a greve mais criminosa do mundo, de 77 dias, coisas nojentas estão acontecendo. 
Por exemplo, há evasão de receita, com bilheterias abandonadas. Passageiros querem pagar, mas acabam viajando de graça.
Chequei isso pessoalmente. Estou muito revoltado, até porque a coisa é bem mais grave do que se pensa.
Há alguns dias, a importante jornalista Rosa Costa (Prêmio Esso pelo Estadão) me contou absurdos que vê nas suas viagens de Metrô.
Combinamos de almoçar neste sábado na Feira do Guará – e fomos. Tanto Rosa quanto eu temos mais de 60 anos, aposentados como jornalistas, mas com garra de repórteres.
Poderíamos viajar de graça, mas gostamos de pagar (por consciência).
Na Estação da 102 Sul, as bilheterias estavam fechadas. Nas catracas, havia uma servidora gordinha, mal-encarada.
Perguntei a ela como entrar. Me olhou com raiva e passou um cartão no visor, nos abrindo passagem. Viajamos de graça, mesmo querendo pagar. Reclamei da gratuidade e ela me olhou como se visse um velho maluco.
Rosa havia me alertado que, em outros dias, pagou o bilhete (R$ 5,00) e recebeu o cartão de “gratuidade”. Falei: “Isto é roubo. Os malandros estão embolsando o seu dinheiro, como se você estivesse viajando como idosa”.
Na volta, conseguimos comprar o ingresso numa única bilheteria da Estação da Feira do Guará. Havia vendedor.
Quando vi, nossos bilhetes estavam identificados como Cartão Estudantil. Estudantes meio velhinhos! 
Outro roubo! Reclamamos. Com expressão de raiva no rosto, uma moça meio branquinha trocou nossos cartões para Usuário. Isto é: teve de contabilizar nosso dinheiro. Ficou puta por não poder roubar.
Dói denunciar um golpe de R$ 5,00 – mas imagine isso multiplicado por cem ou mil.
O Metrô precisa ser implodido com os grevistas dentro

*RENATO RIELLA é jornalista e colunista convidado especial do SOS BRASÍLIA

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