Em defesa da Amazônia, manifestantes ocupam Esplanada dos Ministérios

Foto: TV Globo/Reprodução

Grupo caminhou até Ministério do Meio Ambiente. Servidores da pasta foram liberados do trabalho antes do início da manifestação.

Por Brenda Ortiz e Vinícius Cassela, G1 DF e TV Globo

BRASÍLIA, 17h52 Trânsito ficou lento em toda a região central da capital — Foto: TV Globo/Reprodução

BRASÍLIA, 17h52 Trânsito ficou lento em toda a região central da capital — Foto: TV Globo/Reprodução

Manifestantes fizeram um protesto em defesa da Amazônia no final da tarde desta sexta-feira (23), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Por volta das 18h, as seis faixas da via S1 – no Eixo Monumental – foram bloqueadas.

BRASÍLIA, 18h: Manifestantes ocupam Esplanada dos Ministérios — Foto: Brenda Ortiz/G1

BRASÍLIA, 18h: Manifestantes ocupam Esplanada dos Ministérios — Foto: Brenda Ortiz/G1

O trânsito ficou lento em toda a região central da capital. O grupo se concentrou na Rodoviária do Plano Piloto e seguiu em direção ao prédio do Ministério do Meio Ambiente.

Devido à manifestação, os servidores da pasta foram liberados do expediente por volta das 16h. A Polícia Militar do DF (PMDF) acompanhou o protesto.Manifestantes fazem ato em defesa da Amazônia

Manifestantes fazem ato em defesa da Amazônia

Manifestantes fazem ato em defesa da Amazônia

Os manifestantes são servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), membros do Greenpeace e outros grupos ambientalistas.

Além de defender a Amazônia, o grupo protestou contra o governo federal e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

BRASÍLIA, 18h11: Fumaça em meio a manifestação em defesa da Amazônia — Foto: Nicole Angel/G1

BRASÍLIA, 18h11: Fumaça em meio a manifestação em defesa da Amazônia — Foto: Nicole Angel/G1

No prédio do ministério, foram projetadas – em uma das paredes externas – imagens das queimadas e de uma fumaça preta.

BRASÍLIA, 18h30: "A gente está em um momento crucial urgente e decisivo. Acredito que, se não for agora, não é mais", afirma a cientista ambiental Mayara Horta. — Foto: Nicole Angel/G1

BRASÍLIA, 18h30: “A gente está em um momento crucial urgente e decisivo. Acredito que, se não for agora, não é mais”, afirma a cientista ambiental Mayara Horta. — Foto: Nicole Angel/G1

Grupos indígenas também participaram do ato. Algumas pessoas usaram fantasias e roupas que faziam referência ao meio ambiente e as consequências de sua devastação.

Por volta das 19h, o grupo começou a caminhada em sentido contrário, ou seja, do Ministério do Meio Ambiente para a Rodoviária do Plano Piloto.

BRASÍLIA, 18h56: Pichação em frente à Catedral de Brasília — Foto: Vinícius Cassela/TV Globo

BRASÍLIA, 18h56: Pichação em frente à Catedral de Brasília — Foto: Vinícius Cassela/TV Globo

No retorno, em frente à Catedral Metropolitana de Brasília, uma instalação foi pichada com a frase “Fora Bolsonaro”.

BRASÍLIA, 18h30: "Dizer que preservação ambiental é um atraso alimenta as atitudes de quem está destruindo o meio ambiente", diz o filósofo Gustavo Gomes — Foto: Brenda Ortiz/G1

BRASÍLIA, 18h30: “Dizer que preservação ambiental é um atraso alimenta as atitudes de quem está destruindo o meio ambiente”, diz o filósofo Gustavo Gomes — Foto: Brenda Ortiz/G1

A manifestação, em Brasília, terminou pouco depois das 19h. Às 19h30 todas as faixas do Eixo Monumental foram liberadas para o trânsito.

De acordo com a Polícia Militar, o ato ocorreu sem incidentes.

BRASÍLIA, 18h43: Manifestantes sentam no Eixo Monumental, em protesto em defesa da Amazônia — Foto: Vinícius Cassela/TV Globo

BRASÍLIA, 18h43: Manifestantes sentam no Eixo Monumental, em protesto em defesa da Amazônia — Foto: Vinícius Cassela/TV Globo

Queimadas no Brasil

Os manifestantes protestam contra as políticas ambientais do governo federal e os incêndios florestais na Amazônia, que têm crescido.

Segundo levantamento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o índice entre janeiro e agosto deste ano é o maior para o período em 7 anos.

Em relação a 2018, o número de queimadas cresceu 82%. Mais da metade desse total (52,5%) ocorre na Amazônia. Em seguida, aparecem o Cerrado (30,1%) e a Mata Atlântica (10,9%).

Os incêndios florestais no país também chamaram a atenção da comunidade internacional. Nesta sexta-feira (23), embaixadas brasileiras em diversos países foram alvo de protestos em defesa da Amazônia. Líderes europeus e os Estados Unidos também manifestaram “preocupação” com a situação.

Fonte: G1/DF

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