Contratos são temporários e brigadas vão atuar nos municípios. Veja detalhes.
Por G1 DF
Incêndio florestal atingiu o Parque Burle Marx, na região do Noroeste, no Distrito Federal — Foto: Flávia Alvarenga/ TV Globo
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) abriu contratação para brigadistas temporários que devem atuar em incêndios florestais no Distrito Federal e outros 17 estados do país.
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A autorização foi publicada em portaria no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira (23). A medida tem o objetivo de fortalecer o combate às queimadas nas unidades da federação onde já foi declarado estado de emergência ambiental.
Os locais que receberão brigadistas temporários são:
- Acre
- Amapá
- Amazonas
- Bahia
- Ceará
- Distrito Federal
- Goiás
- Maranhão
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Pará
- Pernambuco
- Piauí
- Rio de Janeiro
- Rondônia
- Roraima
- Tocantins
A seleção e contratação será feita pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Ibama. A portaria publicada no DOU prevê equipes que possuam entre 13 e 44 integrantes.
Brigada Federal de prevenção e combate a incêndio florestal — Foto: Ministério do Meio Ambiente/ Divulgação
As maiores brigadas serão destinadas ao combate de incêndios florestais no Distrito Federal. Segundo a portaria, essas equipes devem ser formadas por:
- 2 brigadistas chefes de brigada
- 6 brigadistas chefes de esquadrão
- 36 brigadistas para a prevenção
Até o dia 17 de agosto deste ano, já foram registradas 4,5 mil ocorrências de incêndios florestais na capital federal. O número é maior que os 4,2 mil casos registrados no mesmo período do ano passado.
Também cresceu a área queimada no DF. Até julho de 2019, foram 3.035,57 hectares. No ano passado, no mesmo período, a área total somou 1.436,41 hectares.
Queimadas no Brasil
Fumaça de queimadas sobre a Amazônia — Foto: Aqua/Nasa/Reprodução
Em todo o Brasil, o número de incêndios florestais também subiu. Segundo levantamento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o índice entre janeiro e agosto deste ano é o maior para o período em 7 anos.
Em comparação com o ano passado, o aumento é de 82% – destas, 52,5% estão na Amazônia. O Cerrado é responsável por 30,1%, seguido pela Mata Atlântica, com 10,9%.
Fonte: G1/DF