Concentração começou às 10h com oração no gramado da Esplanada dos Ministérios. Grupo também manifestou apoio ao ministro da Justiça Sérgio Moro.

Por G1 DF e TV Globo

Manifestantes fazem ato na Esplanada dos Ministérios em favor do presidnete Jair Bolsonaro — Foto: Rafaella Viana/TV Globo

Manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL) fizeram um ato na manhã deste domingo (25) em Brasília. O grupo defendeu o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e alguns cartazes pediam o veto ao projeto de lei sobre abuso de autoridade (veja detalhes abaixo).

Os manifestantes ergueram bonecos infláveis no gramado em frente ao Congresso Nacional. Um dos personagens, segundo os organizadores, representava o ministro Moro – vestido com roupas do “super-homem”.

Três carros de som davam apoio ao ato. Com faixas nas cores verde e amarela, o grupo exibia frases que pediam o “fim da corrupção”. Outro cartaz, em francês, dizia “Não somos uma colônia francesa” – em referência às questões que envolvem queimadas na Amazônia.

Até as 11h, não havia registro de interdições de trânsito. A Polícia Militar também não registrou incidentes relacionados ao ato.

Cartaz de manifestante diz ‘Não somos colônia francesa’ — Foto: Rafaella Vianna/TV Globo

Abuso de autoridade

Segundo uma das organizadoras do ato Celina Ferreira, a manifestação em Brasília pede o veto integral ao projeto de lei que trata sobre abuso de autoridade.

“Pedimos ao presidente Jair Bolsonaro que vete integralmente essa lei absurda. Chamamos o povo para rua para que o cidadão possa se manifestar”, disse.

A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional em 14 de agosto. O texto define cerca de 30 situações que configuram o crime de abuso de autoridade. O texto considera crime, entre outros pontos:

• Obter provas por meio ilícito,
• Decidir por prisão sem amparo legal;
• Decretar condução coercitiva sem antes intimar a pessoa a comparecer ao juízo;
• Obter prova em procedimento de investigação por meio ilícito;
• Pedir a instauração de investigação contra pessoa mesmo sem indícios de prática de crime;
• Divulgar gravação sem relação com as provas que se pretende produzir em investigação, expondo a intimidade dos investigados;
• Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado de forma manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo.

O projeto de lei está em análise no governo, e cabe ao presidente Jair Bolsonaro sancionar, vetar parcialmente ou vetar a íntegra do projeto.

Veja fotos do ato, neste domingo (25), em Brasília:

Manifestante segura cartaz em ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto: Rafaella Vianna/TV Globo

Camisetas à venda durante ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto: Rafaella Vianna/TV Globo

Ato neste domingo (25) em Brasília — Foto: Rafaella Viana/TV Globo

FONTE G1