Operação desarticula esquema de grilagem de terras no DF e Entorno

Por: Redação SOS Brasília

Grupo fraudava documentos em cartórios e negociava terrenos abaixo do preço de mercado. Cinco suspeitos foram presos temporariamente.

Polícia Civil prende organização criminosa especializada em grilagem de terras no DF e Ent

Polícia Civil prende organização criminosa especializada em grilagem de terras no DF e Entorno

Uma operação da Polícia Civil prendeu cinco pessoas, na manhã desta segunda-feira (25), suspeitas de grilagem de terras no Distrito Federal e na região do Entorno. Segundo a investigação, a organização criminosa usava documentos falsos para vender lotes ilegalmente.

A força-tarefa, chamada de Cartorium, também cumpriu dez mandados de busca e apreensão nas regiões de Brasília, Águas Claras, Vicente Pires, Taguatinga e Samambaia, no DF, e em Cidade Ocidental (GO).

De acordo com a polícia, o líder da organização – preso temporariamente nesta segunda (25) – já foi detido outras vezes por roubo, receptação, uso de documento falso e estelionato. As identidades dos envolvidos não foram divulgadas.

Negociação de imóveis

As investigações coordenadas pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco) apontaram que o grupo falsificava documentos em cartórios do Distrito Federal.

Os suspeitos se passavam por proprietários e fraudavam procurações para que terceiros pudessem vender os imóveis das vítimas, algumas vezes, a preços abaixo do valor de mercado.

Polícia Civil prende organização criminosa que fazia grilagem de terras no DF e entorno — Foto: PCDF/Divulgação

Polícia Civil prende organização criminosa que fazia grilagem de terras no DF e entorno — Foto: PCDF/Divulgação

Entre os terrenos negociados pela organização criminosa foram identificados loteamentos nas seguintes áreas:

  • Setor de Mansões Dom Bosco, em Brasília
  • Condomínio Sol Nascente, em Ceilândia
  • Fazenda em Cidade Ocidental (GO), vendida por R$ 100 mil.

De acordo com a polícia, um dos lotes em Goiás – avaliado em R$ 600 mil – foi vendido por R$ 100 mil a um dos membros da organização. Com a operação, os investigadores buscam reunir provas e outras informações sobre o grupo.

Se confirmada a autoria dos crimes, os detidos devem responder por formação de organização criminosa, estelionato e parcelamento irregular do solo.

Fonte: G1/DF

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