O presidente JK faria hoje, 12 de setembro, 117 anos.
Por Silvestre Gorgulho*
Vale lembrar uma história sobre o Fundador de Brasília.
Outubro de 1954. Para os 18.891 membros deste MEMÓRIA DE BRASÍLIA conferirem que medo a gente não vê por aqui. Nem medo, nem omissão mas vê muita Democracia e Liberdade. E coragem. Pessoal e cívica.
Ainda governador de Minas, Juscelino Kubitschek deixou claro sua intenção de disputar a Presidência da República pelo PSD, em 1955.
Houve muitas tratativas de lideranças nacionais e até de militares para demover JK de sua intenção.
O próprio presidente da República, Café Filho, e o governador de Pernambuco, Etelvino Lins, se articularam para evitar a candidatura de JK.
Pior: até seu padrinho político, Benedito Valadares, temeroso de que o crescimento de JK lhe roubasse influência em Minas, não mediu esforços nos bastidores contra JK.
Em dezembro de 1954, militares de alta patente levaram a Café Filho um documento em defesa da candidatura única. Sem JK, evidentemente.
O presidente Café Filho – que tomou a iniciativa de ler o texto no programa A Voz do Brasil – ainda procurou demover JK, com o argumento de que as Forças Armadas não aprovavam a sua pretensão.
JK não se deixou intimidar. Daí nasceu a frase que foi seu lema de vida:
“DEUS POUPOU-ME O SENTIMENTO DO MEDO”.
FOTOS: Será que todos conhecem e conseguem identificar cada foto?
Arquivo fotográfico e texto do jornalista e historiador *Silvestre Gorgulho, gentilmente cedidos ao portal do sosbrasilia.
