Covid-19: leitos públicos de UTI para adultos no DF atingem 100% de ocupação; 288 pacientes aguardam na fila

Vagas se esgotaram às 8h10 desta quinta-feira (25). Restam apenas sete leitos na rede, todos para crianças e recém-nascidos

 

A taxa de ocupação de leitos para tratar pacientes adultos com Covid-19 em unidades de terapia intensiva (UTI), na rede pública do Distrito Federal, chegou a 100% na manhã desta quinta-feira (25). Relatório da Secretaria de Saúde, divulgado às 8h10, mostra que restam apenas sete vagas: quatro neonatais e três pediátricas.

Ao todo, o sistema público de saúde da capital tem 429 leitos de UTI exclusivos para tratar pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. Desses, 378 estão ocupados, 20 bloqueados e 24 aguardando liberação.

Além disso, há 374 pessoas à espera de um vaga de UTI na rede pública, segundo dados da pasta divulgados às 8h30. Desses, 288 estão com suspeita ou confirmação da Covid-19. Ainda há outros 12 que já foram atendidos e estão em processo de transferência e seis já internados, mas que precisam de vagas específicas.

Rede privada

Na rede privada de saúde, também há sobrecarga do sistema. Um relatório da secretaria, divulgado às 7h10, mostra que a taxa de ocupação dos leitos de UTI nos hospitais particulares está em 99,05%. Há apenas quatro vagas para adultos.

Ao todo, a rede privada contabiliza 428 leitos de UTI para tratar pacientes com o novo coronavírus. Do total, 417 estão ocupados e seis bloqueados. Há apenas uma vaga pediátrica no sistema.

Covid-19 no DF

Apenas nesta quinta-feira (24), o Distrito Federal confirmou mais 50 mortes e 1.195 novos casos de Covid-19. Com os novos registros, o total de óbitos chega a 5.553, e os infectados somam 333.348.

Esse é um dos piores cenários na capital desde o início da pandemia. Devido à situação atual, o consumo de oxigênio mais que dobrou desde o mês de janeiro.

Até a última segunda-feira (22), os hospitais públicos do Distrito Federal receberam 1,8 milhão de metros cúbicos (m³) de oxigênio da White Martins – principal fornecedora do produto. Segundo a empresa, o volume representa uma alta de 112% da demanda em relação ao mesmo período do ano passado, ou seja, mais que o dobro.

Fonte: G1 DF

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