Com gol polêmico, Santos vence a Chapecoense e dorme na liderança

Chapecoense pressionou o Santos no segundo tempo
Chapecoense pressionou o Santos no segundo tempo (Foto: Tarla Wolski/Futura Press)

Comentarista vê “erro crasso” de bandeirinha ao não marcar impedimento na origem do gol do Peixe, mas explica que VAR não poderia ser acionado porque a Chape chegou a recuperar a posse; time catarinense segue no Z-4

Deu Peixe!

Depois de três rodadas sem vitórias, o Santos se recuperou e venceu a Chapecoense por 1 a 0, na noite deste sábado, na Arena Condá, com um gol contra de Gum, em lance polêmico – na origem da jogada, Victor Ferraz recebe em impedimento. Na Central do Apito, o comentarista Paulo César de Oliveira explicou que o lance não poderia ter sido anulado pelo VAR porque a Chape chegou a recuperar a posse, gerando uma nova jogada, antes de perdê-la novamente. Melhor para o Santos, que volta a dormir na liderança do Campeonato Brasileiro e agora seca o Flamengo, que pega o Palmeiras neste domingo, no Maracanã, no complemento da 17ª rodada. Já a Chapecoense segue na zona do rebaixamento, com 14 pontos em 17 rodadas.Melhores momentos: Chapecoense 0 x 1 Santos pela 17ª rodada do Brasileirão

Árbitro encerra jogo segundos antes do tempo prometido para acréscimos, com Santos no ataque
Árbitro encerra jogo segundos antes do tempo prometido para acréscimos, com Santos no ataque (Foto: reprodução)

Opinião

Comentarista Alexandre Lozetti analisa a vitória do Santos sobre a Chapecoense.Lozetti analisa vitória do Santos sobre a Chapecoense

Lance polêmico

Central do Apito analisa “erro crasso” em ataque santista antes do golPaulo César de Oliveira, comentarista da Central do Apito, do Grupo Globo, diz que o gol do Santos que abriu o placar contra a Chapecoense surgiu de um “erro crasso” da arbitragem, mas que não poderia ser revisto pelo VAR (árbitro de vídeo) porque a Chape recuperou a posse de bola (antes de perdê-la novamente), gerando uma nova jogada. Na origem do gol, aos 38 minutos do primeiro tempo, Victor Ferraz recebe em impedimento. A jogada prossegue e termina com cruzamento de Soteldo, que Gum, na tentativa de cortar, desviou para o próprio gol. Paulo Cesar chamou o lance de “erro crasso” do assistente Daniel do Espirito Santo Parro.Victor Ferraz estava em posição de impedimento na origem do lance do gol do Santos contra a Chapecoense (Foto: reprodução)– Erro crasso do assistente. No momento do passe, o Victor Ferraz estava claramente em impedimento e o assistente deu sequência no jogo. Por que ele não levantou depois a bandeira depois que saiu o gol? Porque a Chapecoense recuperou a posse da bola (o que configura uma nova jogada). Na sequência, o Santos retoma a posse da bola e sai o gol. O árbitro de vídeo tem de checar desde o início da fase de ataque e ele não pôde interferir nesse gol porque a Chapecoense teve a posse da bola (e depois a perdeu) por erro do assistente número 2 (Daniel do Espirito Santo Parro) que não deu um impedimento claro – explicou o comentarista.

VAR é acionado, mas decisão de campo é mantidaAos 33 minutos do primeiro tempo, a Chape teve um pênalti analisado pelo VAR, em disputa entre Lucas Veríssimo e Everaldo – o Bruno Arleu de Araújo (RJ) viu o lance no vídeo e resolveu manter a decisão original, de não dar o penal.Juiz aciona o VAR e entende que não foi pênalti em Everaldo, aos 33′ do 1ºT

Primeiro tempo

O técnico da Chape, Emerson Cris, surpreendeu ao escalar um terceiro zagueiro (Rafael Pereira) ao lado dos experientes Mauricio Ramos e Gum. A ideia era se preparar para um grande volume ofensivo do Santos. Foi o que aconteceu. Com a bola, o Peixe chegava a posicionar cinco jogadores ao mesmo tempo em sua linha ofensiva, batendo de frente com os três beques e os dois alas da Chape. No lance do gol (contra, de Gum), aos 38 minutos, eram seis jogadores do Santos e sete da Chapecoense na área – demonstração de como o Peixe empurrava o adversário para trás. Vale destacar que, pouco antes, a Chape teve um pênalti analisado pelo VAR, em disputa entre Lucas Veríssimo e Everaldo – o Bruno Arleu de Araújo (RJ) viu o lance no vídeo e resolveu manter a decisão original, de não dar o penal.Chapecoense x Santos: Derlis e Veríssimo comemoram

Segundo tempo

Os técnicos mexeram radicalmente na estrutura de suas equipes. O primeiro foi Jorge Sampaoli: tirou um atacante (Derlis González) e um lateral-esquerdo (Felipe Jonatan) para colocar um cabeça-de-área (Alison) e um meia (Carlos Sánchez). A ideia era povoar o meio-campo. Na sequência, Emerson Cris trocou um zagueiro (Rafael Pereira) por um atacante (Henrique Almeida). A Chape foi pra cima, e o Santos passou a explorar mais os contra-ataques. Sasha teve duas chances claras para matar o jogo aos 25 e aos 28 e desperdiçou ambas. Emerson, então, colocou mais um atacante (Aylon entrou na vaga de Camilo) e um meia (Diego Torres no lugar do zagueiro Gum). Era pressão total da Chape em cima de um Santos que raramente joga fechadinho. No final, desta vez o Santos conseguiu segurar a vitória, recuperando-se do tropeço (3 a 3 com o Fortaleza em casa) da rodada anterior.Chapecoense pressionou o Santos no segundo tempo (Foto: Tarla Wolski/Futura Press)

Fonte: GE

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