Pirataria e contrabando causaram R$ 336,8 bilhões em prejuízo ao país

Por: Redação SOS
Foto: divulgação

Ao todo, R$ 95 bilhões referem-se somente a tributos não recolhidos pelos governos federal, estaduais e municipais

O Brasil teve em 2021 um prejuízo de R$ 336,8 bilhões causado pelo contrabando, pirataria, roubo, concorrência desleal por fraude fiscal, sonegação de impostos e furto de serviços públicos.

Os dados são de um levantamento da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), da Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) e da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), divulgado nesta quinta-feira (4/8).

Segundo o estudo, o prejuízo equivale ao Produto Interno Bruto (PIB) dos estados da Bahia e Sergipe somados. Ao todo, segundo o estudo, R$ 95 bilhões referem-se somente a tributos não recolhidos pelos governos federal, estaduais e municipais.

O documento ressalta que o impacto supera as perdas econômicas. O país deixou de gerar 535,7 mil empregos formais. Só no segmento de vestuário, 94 mil vagas deixaram de ser abertas.

De acordo com o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, o mercado ilegal no Brasil é alarmante.

“São recursos subtraídos, tributos não arrecadados e empregos que deixam de ser criados. É importante mostrar os prejuízos socioeconômicos dessa prática no país, e pleitear ações coordenadas de todas as esferas de governo no combate a essa ilegalidade”, disse.

Confira alguns prejuízos por setor:

  • Vestuário – R$ 60 bilhões
  • Combustíveis – R$ 26 bilhões
  • Cosméticos – R$ 21 bilhões
  • Bebidas alcoólicas – R$ 17,6 bilhões
  • Defensivos agrícolas – R$ 15,1 bilhões
  • TV por assinatura – R$ 15 bilhões
  • Cigarros – R$ 13,3 bilhões
  • Fármacos – R$ 9 bilhões
  • Material esportivo – R$ 9 bilhões
  • Óculos – R$ 8,5 bilhões
  • Software – R$ 7,5 bilhões
  • Celulares – R$ 4,3 bilhões
  • Audiovisual (filmes) – R$ 4 bilhões
  • Perfumes importados – R$ 2 bilhões
  • Computadores – R$ 1,6 bilhão
  • Brinquedos – R$ 810 milhões

Fonte: Portal Metrópoles

COMPARTILHE AGORA:

Leia também