Governador do DF anunciou que nomeação de 180 técnicos de enfermagem, 156 enfermeiros, 115 agentes comunitários e 90 médicos especialistas
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou a contratação de 200 médicos temporários e a nomeação de 541 servidores para a Secretaria de Saúde (SES-DF), aprovados em concursos públicos. A medida decorre do cenário epidêmico provocado pela dengue na capital do país.
A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (21/2), durante o lançamento do Programa de Mobilização Nacional para Combate ao Aedes Aegypti, na Escola Classe (EC) Juscelino Kubitscheck, na Quadra 500 do Sol Nascente/Pôr do Sol.
Durante discurso, Ibaneis agradeceu pelo trabalho dos servidores das áreas da Educação e da Saúde e anunciou a contratação dos profissionais.
“Hoje, assinamos o decreto com a contratação de 200 médicos temporários, 180 técnicos de enfermagem, 156 enfermeiros, 115 agentes comunitários e 90 médicos especialistas. Isso tudo para reforçar o combate à dengue em nossos hospitais, em nossas tendas, ajudando cada vez mais a população do Distrito Federal”, declarou Ibaneis.
O chefe do Executivo local detalhou que o investimento na contratação dos médicos temporários será superior a R$ 27 milhões. Para a nomeação dos profissionais efetivos, os recursos serão de R$ 48 milhões neste ano.
Também presente ao evento, a ministra da Saúde Nísia Trindade afirmou que as unidades da Federal e o governo federal trabalham juntos para combater à dengue, considerada um problema em toda América Latina. “Ao longo dos dias teremos várias ações. A próxima segunda-feira [26/2] será o Dia D de combate à doença. Conto com vocês. O Brasil unido vai ganhar esse desafio. Vamos ao trabalho com muita luta e afinco”, salientou.
Ao longo dos próximos meses, as escolas também terão atividades lúdicas sobre o tema, com gincanas, teatros educativos, oficinas criativas, palestras, murais e concursos para engajar crianças, adolescentes e jovens no combate à dengue.
O programa, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), prevê ainda guias, podcasts, vídeos e lives com especialistas. “[Tudo] para que possamos, juntos, enfrentar algo grave e que afeta a vida das pessoas”, destacou o chefe da pasta, Camilo Santana. “Essas ações precisam começar nas escolas, [pois] a força de mobilização dessa turma é muito forte”.
Fonte: Metrópoles
