EMPATE DO INTER COM BAHIA, EM CASA, AQUECE A BRIGA PELA LIDERANÇA DO BRASILEIRÃO

Por: Lino Tavares

Grêmio volta a jogar mal, empata com Atlético GO e continua perto da Zona de Rebaixamento

Mesmo empatando em casa com o Bahia, o Internacional terminou a 8ª rodada do Brasileirão na liderança isolada do campeonato, mas agora com apenas um 1 ponto à frente do vice-líder São Paulo, que bateu o Fluminense no Morumbi pelo clássico marcador de 3 a 1. Pode-se dizer, a rigor, que o colorado gaúcho passa a manter a partir dessa rodada uma liderança de “saia justa”, tendo vários clubes bafejando em sua nuca, bem próximos de seus calcanhares. Afora o São Paulo que ocupa a segunda colocação, caminha a passos largos em direção ao topo da tabela o Atlético Mineiro, que soma 15 pontos, mas têm um jogo a menos do que o líder, o que lhe confere no momento o melhor índice de aproveitamento do campeonato.  Log abaixo, também aspirando a parte mais alta da tabela, vem o Vasco com 14 pontos, igualmente com um jogo a menos do que o atual líder do Brasileirão.  Isso permite dizer que, se o time de São Januário tivesse disputado e vencido esse jogo a menos com 3 gols de vantagem, seria hoje o líder do Brasileirão com os mesmos 17 pontos do Inter, mas com um gol a mais no critério de desempate pelo saldo de gols.  Matematicamente, esses clubes citados constituem-se na ameaça mais latente à continuidade do time de Eduardo Coudet na liderança da competição. Mas essa ameaça não fica só nisso, pois do ponto de vista técnico estamos assistindo ao crescimento do padrão de jogo do Flamengo, que apesar dos tropeços iniciais no certame, motivados em parte pela saído do técnico Jorge Jesus, vem reencontrando com o novo técnico aquele futebol soberbo que o levou à conquista do Brasileirão e da Libertadores do ano  passado.  Nesta oitava rodada, o rubro-negro carioca, agora comandado por Domènec Torrent, venceu o Fortaleza por 2 a 1, chegando a 14 pontos e ficando a apenas 3 do líder, margem relativamente escassa em favor do Internacional, que ainda não passou pelo confronto direto com esse Flamengo em franca ascensão.  É claro que essa análise em torno da briga pela liderança do Brasileirão não passa de mera conjectura, não se constituindo em motivo para abalar a confiança do torcedor no esquadrão do Beira-Rio, que está indo muito bem neste campeonato, superando inclusive suas próprias expectativas. Motivo para preocupação – já que estou falando do futebol dos Pampas – é o que existe em larga escala entre a entusiástica torcida do arquirrival Grêmio.  O time comandado por Renato Portaluppi, com toda a certeza, já se constitui na maior decepção entre os 20 clubes que disputam atualmente o campeonato brasileiro da série A . Praticando um futebol medíocre, com um ataque inoperante e um meio de campo desorganizado, que sobrecarrega a extrema retaguarda da equipe, o Grêmio de hoje não é mais do que uma pálida caricatura daquele time vencedor de dois anos atrás.  Desde que conquistou o Gauchão pelo critério de desempate pelo saldo de gols, perdendo o jogo final para o Caxias em sua Arena, o tricolor não mais conseguiu revelar um padrão de jogo compatível com a sua grandeza e a sua tradição.  A única alegria que proporcionou a seus aficcionados foi aquela vitória de 1 a 0 em casa, diante do Fluminense, alcançada com um futebol pouco convincente, para não dizer sofrível. Depois daquele jogo de estreia no campeonato brasileiro, o time gremista não venceu mais ninguém, tendo como único fator relativamente positivo, até uma semana atrás, o fato de se manter invicto na competição. Mas até isso foi embora pelo ralo da mediocridade, quando esse Grêmio irreconhecível que aí está perdeu para o Sport, na rodada do meio da semana, o que lhe custou viajar a Goiânia para enfrentar o Atlético GO, neste domingo, mergulhado na Zona de Rebaixamento.  Esperava-se que, neste confronto de hoje em Goiás, o time decadente de Portaluppi alcançasse um resultado positivo capaz de injetar um pouco de ânimo na sua apreensiva massa torcedora, para espantar essa nuvem escura que paira sobre a Arena do bairro Humaitá, anunciando a possibilidade de crise iminente.  Mas nada disso aconteceu. O Grêmio voltou a jogar mal na capital goiana, realizando uma apresentação ainda pior do que aquela que revelou na derrota para o Sport.  A duras penas o tricolor gaúcho conseguiu empatar, conquistando o mísero pontinho que evitou sua permanência na Zona de Rebaixamento, colocando-o na 14ª posição na tabela, mais ainda bem próximo do indesejável Z-4.    A igualdade em 1 a 1, contudo, não fez justiça na partida,  já que Atlético Goianiense, com todas as limitações que lhe são próprias, conseguiu se impor ao descaracterizado time gremista, garantindo o predomínio das ações que, se traduzido em gols, teria premiado o time dono da casa com uma merecida vitória.    

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