Para melhorar Saúde do DF, PL prevê modernização do acompanhamento de pacientes

Reprodução/Shutterstock

Por Matheus Venzi*

Nesta semana, foi protocolado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) um Projeto de Lei (PL) que prevê a modernização dos recursos tecnológicos de acompanhamento do paciente nos hospitais públicos e particulares da região.

O objetivo é trazer a agilidade, transparência e precisão em todo o tipo de atendimento realizado no DF. Com a recente pandemia do coronavírus(Covid-19), a atenção dos parlamentares com o sistema de saúde ficou ainda maior. A medida foi protocolada pelo líder do Governo do Distrito Federal (GDF) na CLDF, o deputado distrital Cláudio Abrantes.

O projeto de lei prevê que o paciente deverá autorizar a utilização do prontuário digital. Nele, as informações sobre o histórico médico da pessoa, resultados de exames, internações, receitas médicas e demais procedimentos serão registradas.

Todos esses dados serão disponibilizados somente por profissionais de saúde, através de uma assinatura digital ou física. O cadastramento será obrigatório tanto para o acesso ao sistema quanto para o atendimento com o paciente.

Os pacientes também poderão receber os próprios prontuários por e-mail, ou até mesmo acessá-los por meio de um portal eletrônico. “A adoção do prontuário médico digital dará mais segurança ao paciente, uma vez que todos os médicos, do DF e de fora, terão acesso ao histórico completo daquela pessoa. Poderá, por exemplo, detectar pontos importantes, como alergias e resultados de exames. Essa agilidade significa vidas salvas, com uma praticidade que só os recursos tecnológicos avançados trazem”, explicou Abrantes.

Com as informações disponíveis digitalmente, os pacientes não precisarão mais se deslocar até a unidade de saúde para buscar algum tipo de exame. Ele poderá acessar tudo de casa e em qualquer momento

A nova metodologia também desobrigará o paciente a ter que se deslocar de sua residência à unidade de saúde onde realizou algum exame para buscá-lo, ou o receba que o receba via correio. Trata-se de um meio já utilizado em alguns laboratórios e que, ao funcionar de forma integrada, dará uma abrangência de alto proveito para o cidadão.

“Estamos criando uma forma de dar condições para que os profissionais estejam sempre municiados de dados, e tenham acesso a todas as informações necessárias sobre seu paciente. E que este, por sua vez, tenha a certeza de um atendimento isonômico e rico em detalhes sobre seu histórico clínico”, completou o parlamentar.

*Matheus Venzi/SOS BRASÍLIA

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