Fique em casa, Mandetta!

O Presidente Jair Bolsonaro tomou a decisão que o angustiava: demitiu Luiz Henrique Mandetta. Ex-ministro saí desgastado e ameniza nas palavras de despedida

Por Ricardo Noronha/SOS BRASÍLIA

Não foi uma decisão fácil, tanto é que demorou. Mandetta tem uma visão técnica e também politica sobre o combate ao COVID 19, enquanto Bolsonaro tem outra. Ora, um é presidente da república, eleito por 57 milhões de votos. O outro subordinado ao primeiro, por quem foi escolhido. Então, porque as brigas? Não fazem parte do mesmo time? Não, não fazem. Mandetta dividiu o executivo em dois poderes: A presidência do Bolsonaro e o Ministério da Saúde sob o comando dele, Mandetta. Deixou isto explícito quando deu entrevista ao Fantástico e afirmou: “o povo brasileiro não sabe se ouve o presidente ou a mim, ministro da saúde”. É muita pretensão, convenhamos. Mandetta precisa calçar as sandálias da humildade, disse Bolsonaro. O Governo Federal é grande! Não se resume a uma ou a duas casas ministeriais.

Bom Trabalho

Mandetta conseguiu reunir uma boa equipe técnica, embora também seja politico, exercendo por dois mandatos o cargo de Deputado Federal. Tinha tudo para cumprir os 4 anos no ministério da saúde e sair de forma vitoriosa, em 2022. Mas Mandetta deixou o sucesso subir à cabeça, preferindo os holofotes da oposição, capitaneados pela Globo entre outros veículos bancados pela esquerda. Esqueceu-se que estava num barco chamado BRASIL, cujo Capitão-Comandante atende pelo nome de Jair Bolsonaro.

É uma pena, afinal perde a nação brasileira diante de uma pandemia que assusta o mundo e que até hoje espera uma resposta de cura.

Novo ministro

Nelson Teich é médico oncologista e dono da rede COI (Clínicas Oncológicas Integradas), com carreira na área da saúde privada. Tem apoio da comunidade médica nacional, onde demonstra ser bastante respeitado. Na saúde, Teich encontrará um ministério aparelhado pelo seu antecessor e terá pela frente o desafio de “vencer” a batalha contra o Coronavírus. A partir de hoje, tudo que vier de negativo neste combate ao Coronavírus será debitado na conta do Presidente Bolsonaro e de seu “novo” ministro Nelson Teich. Essa é a roda que gira, uns por cima, outros por baixo, e vice-versa.

Até quando?

É necessário dar tempo ao tempo. Vivemos num momento crítico, em virtude do Covid 19. Nos remetemos ao período de 1917/8, quando a gripe espanhola levou milhares de brasileiros ao óbito. Hoje vivemos numa situação parecida, porém muito mais grave e complicada, pois ainda não temos vacina contra este mal. É esperar para ver o resultado final. O momento é de muita reflexão, requer oração diária e pedido de misericórdia. Que DEUS nos abençoe!

Ricardo Noronha/SOS BRASÍLIA

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