Popularidade de Mandetta despenca nas redes sociais

Depois de uma malfada coletiva de imprensa, na segunda (6) no Ministério da Saúde, transmitida pela rede CNN, Mandetta destruiu toda aquela imagem de “homem bom no lugar certo”. Mandetta preferiu jogar indiretas ao presidente Jair Bolsonaro, ao invés de agradece-lo por não ter usado a caneta e demitido-lo.

Por Ricardo Noronha/Redação SOS BRASÍLIA

O Ministro Luiz Henrique Mandetta, deputado federal eleito pelo estado do MS, apadrinhado por Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, ambos do DEM, vinha numa postura de comando da saúde com altivez, adquirindo grande apoio popular. Em recente pesquisa de opinião pública realizada pela famigerada DATA FOLHA, instrumento bancado pela esquerda e controlado pela Rede Globo, Mandetta atingiu 76% de aceitação, enquanto Jair Bolsonaro oscilava entre 33% a 35%. A intenção da Globo com a divulgação dessa pesquisa fajuta era dar amplo respaldo popular ao Mandetta, transformando-o em uma “unanimidade nacional”, para que este pudesse peitar e se sobressair contra a imagem de Bolsonaro. Pela cabeça dos “intelectuais” da esquerda, popularizar o ministro Mandetta seria uma forma de afrontar o presidente Bolsonaro, colocando-o em linha de guerra contra Mandetta e ganhando antipatia da população brasileira. Esse tipo de comportamento ardiloso, arma predileta da oposição, deve ter sido o cardápio principal do jantar de domingo passado (5) entre Rodrigo Maia, Alcolumbre e Mandetta, realizado às escondidas. Tramaram um “golpe” contra a democracia? Qual o objetivo desse encontro? Jantar entre amigos? Sei…

Mas o que esperar de Rodrigo Maia e Alcolumbre?

Rodrigo Maia, 49 anos, é oriundo da velha política carioca. Nasceu no Chile, infelizmente se naturalizou brasileiro. É filho de César Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro e genro do ex-ministro Moreira Franco. Maia é “ficha suja” com diversos processos por corrupção, pendurados no STF sob a égide de Gilmar Mendes, Tofolli e Levandoswisk.

Davi Alcolumbre, também do DEM, é outro que não foge a regra: venceu a disputa pela presidência do Congresso Nacional, contra Renan Calheiros. Após tomar posse, mostrou a sua real face: passou a ser “aliado” dos grandes defensores do fim da lava Jato. O Congresso Nacional, composto pelas casas, Senado e Câmara dos Deputados, tem nos seus comandos dois políticos marcados por processos nos tribunais. Juntos com Dias Tofolli pretendem derrubar Bolsonaro e trazer de volta o PT, sob o comando da quadrilha liderada por ex-presidiário LULA, condenado em duas instâncias e solto graças a benevolência do STF.

A pergunta que não quer calar é essa: O que estaria fazendo Mandetta no meio deles? Essa é uma pergunta que faço questão de deixar para você, internauta, responder.

A jogada da esquerda é clara: popularizar Mandetta e coloca-lo em linha de frente contra Bolsonaro. Foi exatamente isso que fez o ministro Mandetta durante coletiva no Ministério da Saúde, segunda passada. Ele usou de palavras jocosas para ironizar Bolsonaro, a ponto de dizer “vou continuar aqui. Um médico não abandona o paciente, mas se sair, saem todos comigo”. Conseguiu impregnar a imagem da arrogância e prepotência junto a seus “admiradores”, o que acabou promovendo uma verdadeira avalanche com a sua popularidade despencando nas redes sociais. Tiro no pé da esquerda, certamente.

A caneta do presidente está faltando tinta. O cartucho de tinta pode ser recarregado. Se quiser, pode optar pela caneta BIC, essa nunca falha!

É esperar para ver!

*Ricardo Noronha é jornalista e editor SOS BRASÍLIA sosbrasilia.com.br

TEXTO ENCAMINHADO PELO LEITOR:

Mandetta está inteiramente esvaziado, permanecerá provisoriamente tocando a rotina, fingindo que participa de decisões relevantes na área mas estará inteiramente alijado delas. Seu desgaste, que cresce rapidamente na opinião pública, o deixará sangrando até sua substituição. E as medidas a que se opôs serão implementadas: o isolamento vertical ou ‘seletivo’ começará a ser implantado progressivamente em praticamente todo o país – governadores como Doria e Witzel serão ignorados pela população – , a hidroxicloroquina e combo passarão a ser usados em larga escala nos pacientes graves mas seu uso se estenderá às fases iniciais da doença (os laboratórios de Exército, Marinha e Aeronáutica trabalham para a produção em massa, e Bolsonaro assegurou junto à Índia o fornecimento de insumo importante), e Mandetta será substituído por um nome de efetiva confiança do presidente Bolsonaro.

John Earl Keats

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