Por Lino Tavares
A performance dos clubes no Brasileirão da série A
Dando curso a uma síntese retrospectiva relacionada ao que representou 2019 para os clubes da série A do futebol brasileiro, eu diria que ele foi um ano glorioso para o Flamengo, que ganhou quase tudo que disputou, ótimo, bom, razoável, regular, péssimo ou ruim para os demais. Foi ótimo para o Athletico Paranaense, que venceu a Copa do Brasil, passando inclusive pelo campeão brasileiro da temporada, garantindo com essa conquista o belo prêmio em dinheiro, a taça de campeão e um lugar na fase de grupos da Copa Libertadores. Para Santos, Palmeiras, Grêmio, São Paulo, Internacional e Corinthians o ano que chega ao fim foi relativamente bom, pois mesmo não lhes tendo dado um título relevante, garantiu-lhes participação na Libertadores e pré-Libertadores de 2020. Aos que conquistaram apenas vaga para disputar a Copa Sul-Americana do ano que está chegando, Fortaleza, Goiás, Bahia, Vasco, Atlético MG e Fluminense, a campanha de 2019 pode ser classificado como simplesmente razoável. No “limbo” dessa conceituação, integrando o grupo dos clubes que nada ganharam, mas mantiveram o status de permanecer na série A, figuram Botafogo e Ceará, que terminaram a campeonato com uma participação apenas regular. Entre as quatro agremiações que sucumbiram na temporada, caindo para a série B, o Cruzeiro viveu um ano que pode ser classificado como péssimo, considerando tratar-se de um gigante do futebol brasileiro que jamais tinha sido rebaixado para a segunda divisão. Os outros três clubes que também deixaram a elite do futebol brasileiro em 2019, CSA, Chapecoense e Avaí, tiveram evidentemente uma temporada ruim, mas por serem entidades de menor expressão suas torcidas veem isso como mero acidente de percurso, algo normal na história do sobe e desce das agremiações de médio porte. Dentre esses, a queda mais sentida foi a da Chapecoense, não apenas por parte de seus torcedores, mas também de apreciadores futebolísticos de todo país, que aprenderam a admirar esse aguerrido clube do oeste catarinense, pela forma valente com que se reergueu e disputou com dignidade a série A do Brasileirão, depois do trágico acidente aéreo que vitimou seu time em 28 de novembro de 2016.
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