Chefe de gabinete de deputada distrital é preso por tráfico de influência e falsidade ideológica

Foto: G1

Suspeito trabalha para Telma Rufino, mas não há indícios de crime da parlamentar, diz polícia. Mandado de prisão temporária foi cumprido em hotel da Asa Norte.

Operação cumpre mandados no Gama contra funcionário comissionado da CLDF — Foto: Polícia Civil do DF/Divulgação
Operação cumpre mandados no Gama contra funcionário comissionado da CLDF — Foto: Polícia Civil do DF/Divulgação

Uma operação da Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão temporária e dois de busca e apreensão, na manhã desta sexta-feira (20), contra um funcionário comissionado da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Ele foi preso em um hotel da Asa Norte.

Segundo a polícia, o alvo da operação é chefe de gabinete da deputada distrital Telma Rufino (PROS), mas não há indícios de que a parlamentar estivesse envolvida nos crimes investigados. Ele ganhava um salário bruto de R$ 19,7 mil por mês.

O funcionário é suspeito de ter praticado tráfico de influência e falsidade ideológica, entre outros crimes ainda em apuração. De acordo com os investigadores, ele se valia da influência do cargo que ocupa para agir.

O chefe de gabinete de Rufino foi indicado por Fernando Fernandes (PROS), administrador de Ceilândia. Fernandes foi eleito deputado distrital no ano passado, com 29.420 votos, mas deixou a vaga com Rufino depois de ser nomeado para comandar a região administrativa mais populosa do DF.

Plenário da Câmara Legislativa do DF — Foto: Carlos Gandra/CLDF
Plenário da Câmara Legislativa do DF — Foto: Carlos Gandra/CLDF

Uma operação da Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão temporária e dois de busca e apreensão, na manhã desta sexta-feira (20), contra um funcionário comissionado da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Ele foi preso em um hotel da Asa Norte.

Segundo a polícia, o alvo da operação é chefe de gabinete da deputada distrital Telma Rufino (PROS), mas não há indícios de que a parlamentar estivesse envolvida nos crimes investigados. Ele ganhava um salário bruto de R$ 19,7 mil por mês.

O funcionário é suspeito de ter praticado tráfico de influência e falsidade ideológica, entre outros crimes ainda em apuração. De acordo com os investigadores, ele se valia da influência do cargo que ocupa para agir.

O chefe de gabinete de Rufino foi indicado por Fernando Fernandes (PROS), administrador de Ceilândia. Fernandes foi eleito deputado distrital no ano passado, com 29.420 votos, mas deixou a vaga com Rufino depois de ser nomeado para comandar a região administrativa mais populosa do DF.

Plenário da Câmara Legislativa do DF — Foto: Carlos Gandra/CLDF

Plenário da Câmara Legislativa do DF — Foto: Carlos Gandra/CLDF

Os mandados foram cumpridos na Asa Norte e no Gama. Foram apreendidos uma dezena de cartões em nomes de outras pessoas e várias ocorrências policiais impressas da 19ª Delegacia de Polícia, no Setor P Norte, em Ceilândia.

A polícia informou que não divulgou o nome do funcionário preso para não atrapalhar as investigações. Ele ficará preso temporariamente por cinco dias – o prazo é prorrogável por mais cinco.

Em nota, Telma Rufino disse que “teve conhecimento da operação policial através da imprensa e irá aguardar informações oficiais para se posicionar”. O G1 tenta contato com Fernando Fernandes.

A operação foi comandada pela Coordenação Especial de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor).

Os mandados foram cumpridos na Asa Norte e no Gama. Foram apreendidos uma dezena de cartões em nomes de outras pessoas e várias ocorrências policiais impressas da 19ª Delegacia de Polícia, no Setor P Norte, em Ceilândia.

A polícia informou que não divulgou o nome do funcionário preso para não atrapalhar as investigações. Ele ficará preso temporariamente por cinco dias – o prazo é prorrogável por mais cinco.

Em nota, Telma Rufino disse que “teve conhecimento da operação policial através da imprensa e irá aguardar informações oficiais para se posicionar”. O G1 tenta contato com Fernando Fernandes.

A operação foi comandada pela Coordenação Especial de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor).

Fonte: Afonso Ferreira, G1 DF

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