Apaixonada por broches, Elisabeth II tinha presente do Brasil como joia favorita

Por: Redação SOS

A paixão da rainha por broches criou uma comunidade de especialistas que acompanham e “traduzem” mensagens ocultas que ela passa quando escolhe os modelos, com cada um tendo sua história mapeada por especialistas

A coleção de joias da rainha Elizabeth 2ª é uma das mais ricas e valiosas da história, incluindo as peças que são da Coroa e as pessoais. Para saber quais são quais, geralmente se fazia assim: na abertura anual do Parlamento ou em coroações, eram as “Joias da Coroa”. Em ocasiões formais ou informais, Elizabeth 2ª usava peças de sua coleção pessoal.

Estima-se mais de 300 itens, incluindo broches (quase 100), colares, pulseiras, brincos, anéis, relógios e pingentes. Muitos deles foram presentes, assim como um conjunto conhecido como um dos favoritos da rainha, que veio do governo brasileiro: um conjunto de diamantes e pedras preciosas água-marinhas, que está em sua coleção desde 1953, quando o governo brasileiro a presenteou com um colar e brincos por ocasião de sua coroação.

A peça original foi entregue pelo marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes, que representou o Brasil na cerimônia de coroação e a presenteou em nome do então presidente, Getúlio Vargas. Cinco anos depois, quando visitou o país pela primeira vez, foi a vez do presidente Juscelino Kubitschek acrescentar novas peças ao conjunto feito de águas-marinhas extraídas do alto da Pedra da Onça, em Itarana, na região centro-serrana do Espírito Santo.

Na sua terceira visita ao Brasil, em 1968, coube ao presidente Artur Costa e Silva voltar a presenteá-la com novas peças. A essa altura, Elizabeth remodelou algumas das peças, encomendou uma tiara nova especialmente para combinar com o conjunto. São mais de 10 águas-marinhas de 120 quilates e 647 brilhantes. A tiara já foi citada como uma das mais belas da rainha em toda sua coleção. A tiara é uma das mais altas e reconhecidas da coleção da Coroa, e Elizabeth 2ª as usou inclusive quando recebeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Londres.

A última vez em que a soberana foi vista com o conjunto foi em 2011, durante sua visita à Austrália. Foram pelo menos 58 anos de uso constante, o que reforça a tese do favoritismo.

Fonte: UOL

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